O Estado apresentou a maior queda na produção industrial entre 14 localidades pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ocorreu um decréscimo de 8,2% em setembro passado, contra o mês anterior. Foi a taxa negativa mais acentuada desde novembro de 2004, quando houve um recuo de 10,2%. A indústria pernambucana continua dependendo dos derivados da cana-de-açúcar e os efeitos da seca (de 2012 e deste ano) estão entre os principais responsáveis pelo baixo desempenho do setor.
A queda na produção industrial do Estado foi de 7,5% na comparação de setembro deste ano com o mesmo mês de 2012, também sendo a maior do País. Nessa mesma comparação, foi a queda de produção industrial mais intensa desde abril de 2011.
O resultado de setembro último foi puxado pelas reduções que ocorreram na produção de alimentos e bebidas (-17,8%) e na produção de álcool (-49%).
“A seca e o descasamento da safra contribuíram para a queda como um todo. O setor de alimentos e bebidas tem uma participação de 36% na produção industrial de Pernambuco, enquanto o álcool entra com 2%”, explica o economista do IBGE Fernando Abritta. Ele acrescenta que a queda na produção de alimentos também foi impactada por uma paralisação agendada, para manutenção, numa grande fábrica de refrigerante instalada no Estado. (JC ONLINE)
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