sábado, 30 de novembro de 2013

Armando Monteiro (PTB) parte para cima e critica duramente o governo Eduardo Campos. É "a nova política" sendo desconstruída!


Como pré-candidato declarado ao governo do Estado em 2014, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) está mais à vontade no papel de crítico à gestão Eduardo Campos (PSB), da qual fazia parte até setembro passado. Em entrevista à JC News, nessa sexta-feira, o trabalhista não se eximiu de apontar, segundo ele, as contradições da recente reforma administrativa do governo do PSB e questionou os baixos índices educacionais do Estado.

Instado a opinar sobre a recente decisão do líder socialista, anunciada no Programa do Jô, de cortar secretarias e reduzir a máquina, Armando Monteiro disse que “sempre há espaço para promover ajustes”, mas que “29 secretarias numa estrutura estadual é muita coisa”. “Veja, uma coisa que queria manifestar agora é que estão surgindo ultimamente notícias de (novas) nomeações de ex-prefeitos, cotados para algumas áreas do governo”, continuou, mesmo sem ser perguntado diretamente sobre o assunto.


Na opinião do trabalhista, a nomeação de ex-prefeitos é incoerente com a pauta defendida pelo governador socialista, que evoca critérios técnicos e racionalização de gastos na máquina pública. Ele não falou, mas a preocupação é também eleitoral: ex-prefeitos nomeados certamente engrossarão o palanque socialista em 2014.

É uma coisa estranha. Você corta mil comissionados, que devem ter salários médios e modestos. Por outro lado, se promove ex-prefeitos em assessorias diversas, algumas de caráter, me parece, nitidamente político. Aí eu pergunto: isso fica coerente com as linhas de uma reforma que se pauta por critérios técnicos e de diminuição de despesa? Eu conheço situações de ex-prefeitos que agora ganharam status de gestor técnico em algumas secretarias. É um sinal contraditório nesse processo”, alfinetou.

Após criticar o baixo índice de exportação do Estado - segundo ele, equivalente a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) –, Armando, na ponta da língua, recorreu às notas do Ideb, prova que avalia os primeiros e os últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio, para censurar a política educacional no Estado.

“Pernambuco tem a 18ª posição nos primeiros anos, a 22ª nos anos finais e a 16ª no ensino médio. O Ceará, que está aqui perto, com as mesma dificuldades de estar no Nordeste, teve muito sucesso nos últimos dez anos. Tanto que tem, respectivamente, a 7ª posição, a 12º e a 8ª. Então, há indicadores que preocupam, e esse me parece que é muito importante”, concluiu. (Jornal do Commercio)

NOTAS DO BLOG

Finalmente o governo Eduardo Campos começará a ser debatido com seriedade. Com o racha na Frente Popular em Pernambuco, causado pelo próprio governador, antigos aliados começam a questionar sua postura e, mesmo que de forma tardia, expor o que todos nós já sabíamos: O governo de Eduardo Campos não é o que a propaganda pinta!

NOVA POLÍTICA. É isso que Eduardo e Marina propõe no discurso, mas que se nega na prática. A nomeação de ex-prefeitos em cargos com altos salários nada mais é que um imenso movimento político para manter aliados em todo o estado, é assim que se mantém o governo distante de qualquer crítica. A redução dos cargos comissionados foi uma manobra virtual, a chamada "Reforma do Jô".

PIB E EDUCAÇÃO. A industrialização de Pernambuco também é frágil. O estado fez muitas concessões e não arrecada como devia. Suas exportações tem caído a olhos vistos. No campo da Educação a coisa é ainda mais séria. Durante sete anos o governo perseguiu os funcionários, os assediou moralmente e produziu índices como quis. Na prática não houve avanços sob o chicote do feitor.

FICA A PERGUNTA: E COM A MUNICIPALIZAÇÃO PROPOSTA POR EDUARDO, COMO A COISA FICA? TEM PREFEITOS QUE NÃO PAGAM NEM O TRANSPORTE DOS ALUNOS DA ZONA RURAL. É ESSA A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE QUE O PSB VAI IMPLANTAR NO PAÍS? 


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