segunda-feira, 12 de agosto de 2013

VEREADOR DEDÊ, UMA PEDRA NO SAPATO?



O debate político muitas vezes se assemelha à esgrima, a arte da luta de espadas. Entre floreios e esquivas, procura-se sempre pontuar atingindo o adversário. A câmara de Venturosa amargou alguns anos sem apresentar bons oradores, com exceção do ex-vereador Adilson Leonilo. Ex vereadores como Alberto Paes e Rui Quirino arrancavam aplausos dos ouvintes mais entusiasmados, Adilson as vezes irritava a situação e encontrava como seu oposto o vereador Gera, que defendia o governo e usava doses de bom humor para firmar seus argumentos. 

Na composição atual a oposição, pela primeira vez em muitos anos, organizou-se no que diz respeito a atuação dos seus vereadores. Dedê, João Henrique, Nelcimar, Nêgo e Charles votam em bloco, se reúnem, discutem propostas e tem fiscalizado a atuação do executivo. Embora não se unam em torno de um nome para a eleição do legislativo estadual no próximo ano (eles têm suas razões) o fazem na câmara e isso tem agradado e muito seus eleitores.

Mas dentre eles "um tem se destacado na arte da esgrimia verborrágica", como diria o professor Aristóbolo de Saramandaia. O vereador Dedê Gaudino tem cobrado transparência não só do executivo, mas da presidência da casa. Isso vai de coisas simples, como o cumprimento do expediente dos funcionários às verbas gastas com assessorias e materiais diversos. Já se negou a ser filmado pela equipe de mídia que trabalha para o executivo e costuma ir direto ao ponto em seus discursos. Isso já lhe rendeu alguns apelidos por parte do alto escalão da situação, o mais interessante foi o de "impertinente". Já a oposição diz que ele tem "café no bule".

Ao que parece o vereador tem se convertido numa pedra no sapato da situação. E uma pedra que não está disposta a sair do lugar nem diminuir de tamanho.

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