quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Jarbas Vasconcelos articula um "plano b" com Armando Monteiro Neto

A espera da oficialização da candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência da República provoca um movimento paralelo na formação de chapas ao governo de Pernambuco nas eleições de 2014 dentro da Frente Popular. O ex-desafeto e hoje aliado do socialista, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) articula nos bastidores um “plano b” com o também senador Armando Monteiro Neto (PTB) que pode resultar numa fratura da base governista. A informação é da coluna Diario Político desta terça-feira (14), assinada por Marisa Gibson.
“O plano b de Jarbas revela um desconforto do senador, que aderiu à Frente em 2012, engajando-se na campanha de Geraldo Julio (PSB) para prefeito do Recife. Não houve qualquer acordo entre Eduardo e Jarbas, no sentido de garantir ao senador espaço na chapa majoritária de 2014 para concorrer à reeleição nem a outro cargo eletivo. Mas há um distanciamento entre os dois”, destaca a coluna. Depois da reaproximação com Campos, Jarbas Vasconcelos chegou a declarar que poderia disputar a reeleição ao Senado.
No caso de Armando Monteiro, o tempo e os interesses são distintos. O trabalhista não esconde de ninguém sua pretensão em disputar o governo do estado na próxima eleição. Nos bastidores, Armando pavimenta alianças no interior e na capital para consolidar seu projeto. A movimentação, no entanto, é apenas observada pela maior liderança da Frente Popular no estado, o governador Eduardo Campos, que ainda não definiu quem vai apoiar para sucedê-lo no comando do Executivo estadual.
Porém, analistas defendem que mesmo disputando a eleição presidencial, o governador não deixará de indicar um quadro do PSB ao governo, comprometendo, neste caso, sua aliança estadual com Armando. Entre os favoritos nesta disputa, estão os nomes dos socialistas e secretários de governo Paulo Câmara (Fazenda), Danilo Cabral (Cidades) e Tadeu Alencar (Casa Civil).
“Há de se considerar, no entanto, que no projeto de Armando existe a possibilidade de uma composição com o PT, caso Eduardo concorra a presidente e o petebista não seja escolhido candidato a governador pela Frente Popular. Bem, qualquer projeção sobre acordos e alianças no estado para 2014 esbarra no projeto presidencial do governador, o que deixa tudo no campo das especulações. Mas onde há fumaça há fogo”.

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