quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Daniel Coelho continua na oposição a Eduardo Campos. E que oposição!

Nova e velha oposição unidas na Alepe contra Eduardo
DO DIARIO DE PERNAMBUCO
 No primeiro dia de atividade parlamentar em 2014 na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o tempo na tribuna que deveria ser usado pela “nova” oposição foi cedido para a “velha”. O agora líder oposicionista Sérgio Leite (PT) abriu mão de seu espaço para o antecessor, Daniel Coelho (PSDB), falar. E não só. Deixar claro que, apesar de o posicionamento oficial se seu partido ser o de apoiar o governo do socialista Eduardo Campos, a postura que adotará na Casa será de independência. “Vou continuar defendendo os interesses da sociedade. Daqui para frente, nossa posição, como tem sido, será a de estar ao lado da população. Não defendemos aqui nem a oposição, nem o governo”, afirmou o tucano.

Daniel fez um discurso oposicionista e colocou em debate a questão da falta de água em diversos municípios dos estado. “Depois de percorrer vários municípios do interior e também na Região Metrpolitana, verifiquei que não há frequência no abastecimento e que isso está longe de ser sanado”, criticou o deputado.


Notas do blog

Eduardo fez um acordo com o PSDB de Pernambuco. Ambos querem derrotar Dilma e muitos caciques do tucanato, FHC entre eles, afirmam que Eduardo ou Aécio seriam bons, o que vale mesmo é tirar o PT do poder. Bem, como enxadrista político que é, o governador tratou de unir a adversários para combater um inimigo comum. Trazer o PSDB, em tese, era calar Daniel Coelho, político jovem, carismático e que vinha ganhando muito espaço entre os eleitores da região metropolitana de Pernambuco. Como disse, em tese.

Daniel não se curvou as majestades e continua com sua postura crítica e independente em relação a Eduardo Campos. Corajoso, Daniel agora está na cova dos leões.

PT e PTB ainda não tem coragem de atacar Eduardo Campos. Muitos do PT ainda têm cargos no governo do PSB e ameaçam pular do barco durante a eleição que se aproxima. Verdade seja dita, PT e PTB ajudaram Eduardo a silenciar sindicatos e minar a força dos mesmos, compactuaram com a municipalização vergonhosa de nossas escolas, fingiram não enxergar as péssimas condições de nossas estradas e hospitais regionais e nada fizeram de efetivo para combater o uso eleitoreiro da água. Agora fica difícil falar, não é? A não ser que tomem o exemplo do próprio governador, que se beneficiou do governo do PT e agora que saiu disse que o pacto de governo de Dilma mofou. 

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