sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bruno Araújo sugere que as críticas de Sílvio Costa a Paulo Câmara seriam mero oportunismo político e cita gestão de Silvio Costa Filho que deixou a pasta de turismo do governo Eduardo Campos em meio a denúncias de "festas fantasmas"

Foto: BlogImagem

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DO BLOG DE JAMILDO
Em entrevista à Rádio JC News na manhã desta sexta-feira (28), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) sugeriu que poderia haver algum oportunismo nas críticas do também deputado federal Sílvio Costa (PSC) ao secretário da Fazenda e candidato do PSB à sucessão estadual, Paulo Câmara (PSB). “A única coisa que faz Sílvio Costa mudar de posição é que ele tem outro projeto político”, disse o tucano, após lembrar que Sílvio Costa sempre teceu elogios ao governador e teve o filho, o secretário estadual Sílvio Costa Filho (PTB) como secretário estadual de Turismo.
Em entrevista a mesma rádio na quarta (26), Sílvio Costa afirmou que, caso eleito, Câmara seria “governado” pelo atual ocupante do Palácio Campo das Princesas, Eduardo Campos (PSB), padrinho politico do secretário. No mesmo dia, o líder de Campos na Assembleia Legislativa, o deputado Waldemar Borges (PSB) reagiu com duras críticas a postura do federal e afirmou que Câmara só entendia de má gestão porque assumiu o Turismo depois que o filho deixou a Pasta em meio as denúncias dos shows fantasmas.
No mesmo debate de Bruno Araújo na JC News, o deputado federal Raul Henry (PMDB), que ocupa a vaga de vice na chapa de Câmara classificou as críticas como “desqualificadas” e uma “forma ultrapassada de fazer política”. Sílvio Costa é aliado do senador Armando Monteiro (PTB) que disputará com Câmara o Governo do Estado.
NOTAS DO BLOG
Ainda não chegamos ao período eleitoral e as polêmicas já borbulham num caldeirão que ainda irá ferver. Todas essas excelências eram, até pouco tempo atrás, aliados do governador Eduardo Campos. Caso se procure no youtube ou no google com curiosidade poderá se encontrar cenas onde Eduardo elogiou Dilma, Silvio Costa (pai e filho) rasgaram seda para o neto de Arraes e PT e PSB caminhavam juntos de mãos dadas e com passos saltitantes. O que mudou? Os projetos de poder divergiram.
Eduardo separou-se do PT para tentar se eleger presidente e Armando não abriu mão de seu sonho de ser governador para se curvar a Campos. Até adversários históricos como Eduardo e Jarbas se uniram para tentar derrotar Dilma e Silvio Costa, aliado de Armando, agora tem como missão criticar o candidato do PSB. O próprio Sílvio Costa mudou de partido há pouco tempo para endossar as fileiras de aliados de Armando Monteiro.
No campo da ética as excelências não deveriam atirar pedras em ninguém. Todos tem telhado de vidro!
Mas quem falou que ética e política caminham juntas?
Emerson Luiz

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