DO BRASIL 247 - Marina Silva voltou a criticar o governo de Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, nesta terça-feira, a ex-ministra afirmou que não consegue imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional.
“A gente não suporta mais o que está aí. Eu acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso Nacional”, afirmou.
Marina também disse que não visa "destruir" a presidente, mas ajudar a "construir o país".
Quanto à adesão ao PSB, ela disse que optou pela sigla tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, quanto pelo histórico de votações da legenda favorável às causas ambientais. Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS porque o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída.
Marina Silva disse ainda que a decisão do deputado Ronaldo Caiadeo (DEM-GO) de não apoiar o PSB foi correta, uma vez que, segundo ela, ele não defende o desenvolvimento sustentável nem as causas ambientais.
NOTAS DO BLOG
Marina foi ao Jô aproveitando do momento sem perceber que perdeu 2014 em 2013.
Aproveitou para alfinetar Dilma e tentar emplacar uma tese: a chantagem pelo Congresso. Num sistema republicano onde o parlamento tem força como o brasileiro é impossível governar sem apoio do Congresso.
Nos Estados Unidos Obama tem sentido a força de um Congresso agressivo.
Para governar Pernambuco Eduardo trouxe a Assembleia Legislativa para ele. Não teve oposição significativa nestes sete anos.
Como Marina faria para governar? Iria destituir o Congresso? Já passamos por isso e foi um ditadura! Mas tem algo que gostaria de perguntar: Como alguém que não teve competência para criar um partido vai convencer deputados e senadores? Da mesma forma que tratou os estudantes no Recife, sem ouvir sequer uma de suas perguntas? O nosso legislativo é mais aguerrido que uma plateia de faculdade, Marina. Você já devia saber disso.
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