sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Eduardo Campos deixará o governo do estado em abril para se dedicar à campanha

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), indicou nesta quinta-feira, 12, em João Pessoa, que irá se desincompatibilizar do cargo em abril do próximo ano para disputar a Presidência da República. Em entrevista à Rádio Correio FM, Campos, numa referência à sua futura candidatura, disse que, a partir de abril, vai estar 'na rua, sem função nenhuma, com o sentimento do povo''.
Oficialmente, o governador pernambucano não assume a provável candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. Na entrevista à rádio da capital da Paraíba - onde esteve para receber o título de Cidadão Pessoense -, Campos ressaltou que tinha outras opções, como terminar o seu mandato de governador, ocupar um ministério ou se eleger senador com forte apoio popular. (Magno Martins)

NOTAS DO BLOG

O discurso de Eduardo não resiste a uma análise séria.

Critica o atraso nas obras do governo federal, especificamente da transposição, quando seu governo não foi capaz de concluir o trecho sob sua responsabilidade e o devolveu à esfera federal.

Diz que o arranjo político do PT não representa os clamores populares de junho, mas alguns de seus principais aliados no Nordeste são suspeitos de crimes como pistolagem! Sob suas asas se encontram grandes coronéis.

Diz que acredita em educação como fonte de mudanças, mas tem fechado escolas e municipalizado outras tantas, entregando-as a prefeitos que não pagam nem o transporte escolar, quanto mais, a tem como prioridade.

Carregou ainda mais no nosso jeito cantado de falar, mas quando vai ao sul-sudeste evita fazê-lo. Alguns apontam que ele teria procurado fonoaudiólogos  para perder o sotaque que o identifica como nordestino (http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/campos-muda-sotaque-nordestino-para-conquistar-votos-no-sul-e-sudeste-08122013)

O governo de Eduardo Campos lucrou com o apoio de Lula e de Dilma, foi beneficiado com ações do PAC 2, com a vinda de industrias e fez concessões enormes para mantê-las. O surto industrial de Pernambuco está próximo de um hiato de desenvolvimento e em breve a população irá sentir suas consequências.

Vamos ver até onde vai "a nova política" de Eduardo Campos.

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