sábado, 28 de dezembro de 2013

2014 vai chegar e a oposição em Venturosa continuará a mesma!


É comum ao final de cada ano que se faça uma retrospectiva do mesmo, com seus pontos positivos e negativos. Isso não deve ser exclusividade dos órgãos de imprensa. Associações, autarquias, empresas e partidos políticos deveriam fazer o mesmo, sempre!

O governo municipal está divulgando a sua em Venturosa. Como se trata de uma propaganda, é claro que sempre vai se destacar o que houve de positivo. A oposição deveria fazer o mesmo, só que na forma de uma autocrítica. O filósofo grego Sócrates dizia que deveríamos sempre julgar a nós mesmos. Jesus também usou esse conceito ao aconselhar que antes de reclamar do cisco no olho do outro, deveríamos tirar as traves que estão nos nossos.

Por meio de emendas parlamentares a oposição conseguiu trazer algumas obras para Venturosa, como a perfuração de poços artesianos e a limpeza e ampliação de algumas barragens. Onde está a divulgação?

Os vereadores da oposição estão unidos de uma forma que há muito não se via. Mas falta informar ao povo o que estão fazendo, como estão representando os anseios populares, fiscalizando o exercício do poder e buscando melhorias para a população. Um informativo seria oportuno, mas até agora nenhum foi impresso.

2014 é ano eleitoral. E mais uma vez lideranças da oposição vão buscar projetos individuais e pedir votos para políticos que não estão comprometidos com o povo de Venturosa. Não vou citar seus nomes, julgo que o povo é sábio para fazer o seu julgamento. Nessa relação serão acertados acordos que muitas vezes vão beneficiar apenas cabos eleitorais e antigos ou futuros candidatos, mas pouca coisa de concreta para a população.

A estratégia usada pela oposição nos últimos 9 anos foi criticar o governo. O que conseguiu com isso até agora? A crítica é necessária, mas deve ser acompanhada por um projeto, um plano de ações que responda aquilo que o povo de Venturosa quer e precisa! Lembro que uma vez propus a realização de seminários populares para dialogar com amplos setores sociais. A ideia nunca saiu do papel porque não foi dada por um político.

Recuso-me a abrir mão da criticidade. As reformas essenciais devem começar dentro da própria casa. Ou a oposição aprende a caminhar unida, em torno de um projeto sério, com metas definidas, ou nunca sairá de onde está. Usando um jargão popular: “É muito cacique para pouco índio”. Muita gente que quer liderar e vê qualquer um que queira contribuir como uma ameaça ao seu projeto individual. Isso precisa ser superado urgentemente.

Essa é a retrospectiva que proponho. Sei que não vai agradar a muita gente, mas nem sempre a verdade agrada a todos.

Continuo a crer que a política é o instrumento mais poderoso para a transformação social, mas a política verdadeira, aquela com “P” maiúsculo. É essa que desejo ver em Venturosa.


Emerson Luiz

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