NO MUNDO DE HOJE SOMOS CHAMADOS A NOS DESPERSONALIZAR. A sociedade moderna com ênfase no consumo e na ostentação tem violentado a essência do ser humano.
Os vínculos reais são destruídos porque não interessa mais que o homem e a mulher pensem! Não interessa a real felicidade, aquela que é um estado de espírito e não uma simulação induzida por um remédio, bebida ou o poder aquisitivo expresso no carro novo que você levará 5 anos para quitar.
Em um filme que assisti há alguns anos chamou-me a atenção a dura crítica feita ao modelo adotado pela maioria das pessoas: "Você não é a roupa que usa nem o dinheiro de sua carteira". Era um filme bastante violento, com críticas reais e pertinentes, mas que não apontava caminhos de superação. Talvez porque a função da arte seja questionar, incomodar e retirar da zona de conforto para levar a reflexão.
O fato é que perdemos, enquanto coletivo, o contato com o místico e o sagrado. O barulho e as luzes do progresso não nos tem permitido conhecer o nosso eu interior. E sem o conhecimento desse eu não nos lançamos ao encontro do outro. Nosso egoísmo é incentivado: "Compre, use, mostre, apareça!".
"Vai dar cestas básicas aos que sofrem pela dura seca, então filme e chore na frente das câmeras."
"Quer ajudar as pessoas a reconstruir suas casas derrubadas pelas chuvas? Tire fotos e publique no facebook!"
Isso é o que vemos quase que todos os dias.
E esse comportamento não tem nos melhorado enquanto conjunto de pessoas. Essa "demonstração pública de consciência" não tem contribuído para a construção de um mundo melhor pois serve para afagar egos e amenizar sofrimentos apenas naquele momento.
Jesus falou da alegria de servir aos que não poderiam retribuir. Fazer o bem simplesmente pelo bem de fazer.
Precisamos reencontrar o caminho para a felicidade. O caminho para o nosso eu interior e o resgate da nossa espiritualidade e do relacionamento com o sagrado em nossa vida.
A verdadeira felicidade não pode ser descrita utilizando o verbo TER.
A verdadeira felicidade parte do verbo SER.
SEJAMOS FELIZES NAS PEQUENAS COISAS E COM OS VERDADEIROS TESOUROS.
O ser humano deseja no íntimo do seu coração não apenas o sem bem-estar, mas uma vida plena para todos. Ninguém ama sozinho. Quem ama deseja sempre dar e sentir amor em todos os ambientes que frequenta. Não deixemos que a voz do nosso coração seja calada por aqueles que nada sentem.
Um ótimo final a todos e obrigado pela companhia.
Até Segunda-Feira.
Emerson Luiz.
"O sal é bom. Mas se até o sal perde o sabor, com que o salgaremos"? (Lucas 14, 34)
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