quarta-feira, 5 de junho de 2013

ERA SÓ O QUE FALTAVA! O BRASIL PODERÁ TER MAIS DE 400 NOVOS MUNICÍPIOS.


Já foi aprovado e agora é só uma questão de tempo. O Brasil poderá ter em breve centenas de novos municípios. Agora, para quê? A criação desses municípios só vai trazer mais gastos com políticos perdulários, funcionários públicos, infraestrutura e péssimos serviços de saúde. Sim, isso mesmo.

Caso qualquer um com bom senso percorra o estado de Pernambuco, não precisará ir muito longe para visitar municípios que são reféns de verbas do FPM, sem políticas públicas eficientes, com péssimos índices educacionais e sociais. Cidades onde os hospitais não possuem o mínimo de recursos para atender com dignidade aqueles que dependem do serviço público.

Da Mata ao Sertão milhões de pessoas são mantidas reféns de pilantras que governam as cidades como coronéis de novelas. Então os novos municípios deixarão de ser comandados por eles e passarão para as mãos de seus filhos ou netos.  A quem interessa essa lei aprovada pela Câmara dos Deputados se não aos mesmos, que poderão manter prefeitos e munícipes reféns de "bondades" que não passam daquilo que deveria ser direito do povo e obrigação dos seus representantes.

Agora vamos assistir a pressão política das elites locais, que como sempre, vão influenciar as massas alegando que querem o melhor para o local. O melhor vem acompanhado da criação dos cargos de prefeito, vice, vereadores e uma infinidade de comissionados e contratados. O melhor vai fazer com que o povo sofra ainda mais, mas tudo isso faz parte do belo quadro social desse país.

O governador de Pernambuco também se posiciona contra a criação de novos municípios:

"Estamos vivendo uma tremenda crise econômica mundo afora e o Brasil luta todos os dias para retomar o seu crescimento. [...] A situação fiscal vem ficando cada dia mais dura para os municípios brasileiros e não vamos achar que criar mais municípios vai resolver os problemas da população."

E o povo o que faz? Infelizmente mantém a tradição de se indignar sentado, e assim como fez Antônio Conselheiro, esperar que Dom Sebastião retorne para governar esse país.

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