Aqui uma prévia do que podemos ler na edição impressa da revista. O TEXTO É DO SITE DA REVISTA ÉPOCA.
O senador Aécio Neves evita assumir sua pré-candidatura a presidente. Mas já fala como candidato. Faz até promessas de campanha. “Se o PSDB assumir o governo, e eu tiver um papel nesse processo, não teremos no Brasil mais que 22 ministérios”, afirmou ele em entrevista a ÉPOCA, dentro da série Líderes Brasileiros. Com um discurso de tom fortemente oposicionista, várias oitavas acima da tradição tucana, Aécio encorpa a voz contra o PT. “É preciso ter coragem para fazer diferente.” Nem o Bolsa Família, espécie de tábua sagrada da política brasileira nos últimos anos, escapa de sua mira. Para ele, o PT usa o programa para fazer “contabilidade marqueteira”. De A a Z, ele segue à risca o pensamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de quem tem se mostrado um fervoroso defensor – diferentemente do que fizerem os candidatos a presidente pelo PSDB José Serra (em 2002 e 2010) e Geraldo Alckmin (2006). Ou melhor, de A a Z, com exceção de uma letra: o M, de maconha. Aécio é contra a liberação de drogas leves, bandeira empunhada internacionalmente por FHC. É também contra mudanças na lei do aborto e a favor do casamento gay. Aécio se apresenta como homem de classe média e afirma não usar o transporte público nem o SUS. “Não vou fazer demagogia.”
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