O Instituto Data popular divulgou resultados de uma recente pesquisa que mostram que os "ricos" do Brasil se sentem incomodados com o crescimento das classes C e D. A maioria dos entrevistados reclama do acesso do povão a serviços que antes lhes era exclusivo, como viajar de avião, por exemplo.
Shoppings lotados, Iphone acessível, acesso à internet, ingresso em universidades, a preconceituosa e dita "elite brasileira" reclama da nova realidade econômica do país. Por uma questão cultural o rico sempre gostou da exclusividade. Ostentar seria o seu verbo preferido! Isso ia desde o perfume que usava ao aparelho celular que possuía, o que a cada dia se torna mais inviável.
O que agradava ao rico não era a qualidade do produto em si, mas o status que ele conferia. É essa a lógica que mantém grifes milionárias em atuação. Mas economistas já estudam uma mudança de estratégias das empresas, que estão reformulando o perfil do seu atendimento em vista a essa nova classe de consumidores que não tem os mais os ricos como exemplo e se orgulha de sua trajetória de crescimento pessoal.
Certo que alguns esquecem de onde vieram e se tornam tão preconceituosos quanto os nascidos em "berço de ouro', mas isso não é culpa da economia. É falta de caráter mesmo.
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