quinta-feira, 11 de julho de 2013

EDITAL PARA CONCURSO NA ALEPE SAI EM AGOSTO. TEM CORAGEM DE TENTAR?

PUBLICADO NO JC ONLINE

João Fernando Coutinho: expectativa de melhorias no Legslativo / JC Imagem

João Fernando Coutinho: expectativa de melhorias no Legslativo

JC Imagem

Um dia após a divulgação do corte de 30% no número de servidores comissionados na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), bem como da intenção de realizar um concurso público para ampliar o contingente de servidores efetivos, o corpo técnico da Casa anunciou nesta terça-feira (9) para o início de agosto o lançamento do edital com detalhes do processo seletivo.
Isso porque a Comissão de Concurso, instaurada há cerca de 30 dias, ainda não concluiu o diagnóstico de quantos funcionários efetivos serão necessários para preencher as demandas da Casa, bem como as funções que devem desempenhar. Esses pontos serão determinantes para elaboração do edital.
“Estamos trabalhando inclusive no recesso. Estamos fazendo um diagnóstico preciso para depois podermos lançar o edital. A minha expectativa é que isso ocorra no começo de agosto”, afirmou o presidente da Comissão de Concurso, Marcelo Cabral, servidor efetivo da Alepe.
A data para a realização das provas, entretanto, segue sem prazo. Uma previsão preliminar aponta que servidores concursados serão demandados para auxiliar as atividades das quinze comissões permanentes do Legislativo. Também devem ser oferecidas vagas para consultores legislativos, uma vez que a Alepe estuda modificar o sistema de apoio aos parlamentares com um trabalho mais intenso na elaboração de projetos.
Primeiro-secretário da Casa, o deputado João Fernando Coutinho (PSB) afirmou ontem que, com as medidas, a Assembleia tenta implementar uma nova metodologia de trabalho, com servidores mais motivados. “Tem que ser mudado o padrão de comportamento dos servidores. Vamos melhorar as dependências, com o novo prédio (em construção), que possamos ter também mudança de postura”, disse.
Nos bastidores, os parlamentares admitem que a iniciativa de fazer concurso já existia, mas encontrava resistência entre os próprios deputados e que somente após as manifestações de junho – com aumento da pressão por parte da sociedade civil – é que a ideia ganhou corpo. Outro fator determinante para realização do concurso foi o enquadramento à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que já estava prestes a ser descumprida devido ao alto número de funcionários comissionados.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: DÁ PRA CONFIAR NA LISURA DE UM CONCURSO PARA ESSE ÓRGÃO?

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