quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aécio foge de perguntas sobre economia e compra de votos no governo FHC, na verdade não respondeu diretamente sobre nenhuma das mudanças que quer fazer para na economia, no aumento de preço da gasolina, na pensão por morte e nas aposentadorias. É bom ter cuidado com ele!

O senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, evitou responder concretamente a várias perguntas feitas nesta quarta-feira (16) durante sabatina realizada pelo UOL e pela "Folha de S.Paulo", com o SBT e a rádio Jovem Pan. A muitas perguntas, o candidato respondeu apenas que as questões seriam "debatidas com a sociedade".
Aécio foi sabatinado pelos jornalistas Josias de Souza (UOL), Ricardo Balthazar ("Folha"), Kennedy Alencar (SBT) e Patrick Santos (Jovem Pan) sobre economia, programas sociais, suspeita de compra de votos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entre outros assuntos.
Questionado diretamente, o candidato tucano não respondeu qual será sua meta de superávit ou de inflação, por exemplo. Também não explicou quais ajustes na economia irá realizar em seu governo para retomar o crescimento do país.
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16.jul.2014 - O UOL e a Folha, com o SBT e a rádio Jovem Pan promovem nesta quarta-feira (16) uma sabatina com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que também foi governador de Minas Gerais Leia mais Reinaldo Canato/UOL
"O Brasil mais anseia é um governo que estabeleça regras claras, vamos criar um ambiente com regras claras e previsibilidade em todas as áreas", afirmou Aécio.
Ao ser indagado sobre mecanismos para corrigir distorções da Previdência Social, o tucano apenas afirmou que a pensão por morte precisa ser alterada, mas não explicou quais medidas tomaria sobre a questão.
Aécio tampouco quis adiantar medidas concretas, dizendo que seria preciso antes fazer um debate com a sociedade. Ao comentar a concessão de pensões por morte, disse ver "um certo exagero", mas que novas regras teriam que "ser discutidas" e "não poderão ser impostas". Sobre estabelecer uma idade mínima para aposentadoria, o tucano afirmou que a sua campanha não tem uma decisão a respeito, mas que isso iria "ocorrer no tempo certo".
O candidato foi questionado sobre como pretende aumentar o salário dos cubanos do programa Mais Médicos, mas não explicou de que forma isto será possível. Ele apenas disse que o que programas sociais do governo federal que têm dado certo serão mantidos e aprimorados.
Quando abordado sobre as suspeitas e investigações sobre compra de votos no Congresso Nacional para permitir a reeleição para presidente da República durante o governo FHC (PSDB), o candidato também tergiversou.
"A compra de votos não foi para frente porque não foi comprovada, não houve provas. Não houve movimentação. Vamos falar de futuro, só para concluir, o PT teve 12 anos de governo e não quis investigar esse caso da compra de votos da reeleição", desconversou o tucano.
Aécio também não respondeu qual será a política implantada sobre o preço da gasolina em seu governo.
Após a sabatina, novamente instado por jornalistas a falar sobre suas propostas principais para reduzir a inflação e impulsionar o crescimento da economia, Aécio optou por reafirmar as críticas ao governo Dilma.
(Com informações do UOL, em Brasília)

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