quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

FALTA VERGONHA NA CARA! Piso nacional dos professores passa para R$ 1.917,78 e a Confederação Nacional dos Municípios questiona o aumento. Alguns prefeitos dizem não ter condições de pagar esse aumento

Do G1 São Paulo
O governo federal vai reajustar o piso nacional de professores em 13,01%, e o valor passará a ser de R$ 1.917,78 para docentes de escolas públicas com 40 horas de trabalho semanais. O valor anterior era de R$ 1.697,39. O novo piso entra em vigor nesta terça-feira (6). Os estados e municípios precisam se adequar para pagar o novo salário aos professores já em fevereiro.
Segundo nota do Ministério da Educação, o ministro Cid Gomes reuniu-se nos últimos dias com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para determinar o valor do novo piso.
Conforme a legislação vigente, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013, passou para R$ 1.567; e, em 2014, foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.
A Confederação Nacional de Municípios enviou ofício ao MEC solicitando audiência com o ministro Cid Gomes para mudar os critérios de reajuste do piso do magistério. Segundo a entidade, o aumento do piso nacional tem sido muito superior à inflação e ao crescimento das receitas municipais.

NOTAS DO BLOG

Nunca entendi como políticos se elegem dizendo que vão priorizar a educação maltratam tanto a categoria dos professores.

A maioria dos prefeitos do Brasil é composta por perdulários convictos. Encaram educação como gasto e não como investimento. Dizem não ter dinheiro para pagar bem a professores (e quando falo bem quero dizer o mínimo exigido em lei, que não chega nem perto do ideal), mas podem pagar horrores a secretários, assessores, cargos comissionados e encher a folha de pagamento com cabides para pendurar aliados e cabos eleitorais.

Fora os gastos pessoais, as diárias, as constantes viagens e tudo o que compõe a rotina de muitos prefeitos em nosso país e governadores em nosso país.

Não poder pagar a professores é conversa para boi dormir. É falta de vergonha na cara, cinismo e lapso moral. Que ele parta de alguns políticos é algo que nossa sociedade se acostumou a ver, triste será esse perfil se enraizar em nós, povo.

Monteiro Lobato disse que uma nação se faz com homens e livros, esqueceu de dizer que entre eles estão os professores. Sem professores qualificados, que só serão atraídos para a docência com bons salários, o Brasil nunca alcançará o projeto de nação a que se propõe. Não se constrói uma pátria educadora sem a valorização dos seus educadores.

Emerson Luiz

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