quinta-feira, 21 de agosto de 2014

DILMA VEM A PERNAMBUCO COM LULA E É RECEBIDA COM APLAUSOS


Pela primeira vez depois da morte de Eduardo Campos, a candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, desembarcou em Pernambuco nesta quinta-feira 21. O ex-governador, morto em um acidente aéreo na semana passada, registrava no estado 30% das intenções de voto, segundo as últimas pesquisas, perdendo apenas para a presidente, que tem 40%. O PSB, que lançou Marina Silva no lugar de Campos, e o PSDB de Aécio Neves temem agora que os votos da região Nordeste que pertenciam ao pernambucano migrem, em sua maioria, para a petista.
Acompanhada do ex-presidente Lula, Dilma chegou pela manhã em Petrolina, sertão pernambucano, onde foi recebida no aeroporto Senador Nilo Coelho entre aplausos e apertos de mão da população local. Depois, partiu de helicóptero para Cabrobró e Floresta para vistoriar obras de integração do Rio São Francisco. A presidente também gravou, em Pernambuco, participação para o programa eleitoral. 
Em declaração a jornalistas em Floresta, Dilma enfatizou suas ações na região. "Só não atrasa obra quem não faz. Aqueles que nunca fizeram obra no Brasil, que nunca deixaram obras planejadas são aqueles que nunca atrasaram", afirmou. No fim da tarde, a petista cumpre agenda em Paulo Afonso, no interior da Bahia.
Em seguida, voltou a defender a presidente da Petrobras, Graça Foster, acusada de doar imóveis para seus filhos com a intenção de burlar decisão do TCU que pode bloquear seus bens. E disse achar "extremamente equivocado" colocar a "maior empresa do Brasil" como "arma política". A presidente citou escândalos ocorridos na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e questionou por que eles não foram investigados "com esse denodo".
"Eu lamento profundamente a tentativa a cada eleição de se fazer, primeiro, uma CPI da Petrobras, segundo, de criar esse tipo de problema. Eu me pergunto, por que ninguém investigou com esse denodo o afundamento da maior plataforma de petróleo? Porque, apesar de estar em ação popular, ninguém investiga a troca de ativos feitos com a Repsol", declarou Dilma Rousseff. "Acho extremamente equivocado colocar a maior empresa de petróleo da América Latina e a maior empresa do Brasil sempre durante a eleição como arma política", acrescentou.

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