quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Armando Monteiro critica baixo desempenho do ensino pernambucano

Armando critica baixo desempenho do ensino pernambucano
















O senador Armando Monteiro Neto (PTB) disse, na última terça-feira (21), que o Estado de Pernambuco tem dois importantes desafios nos próximos anos para continuar crescendo: ampliar os investimentos em infraestrutura e melhorar a qualidade do sistema educacional. Segundo ele, além da manutenção e ampliação das parcerias com o Governo Federal, é necessário um governo estadual proativo, com capacidade de articulação e mobilização das forças sociais.

O pré-candidato ao Palácio do Campo das Princesas afirmou ser preciso que projetos fundamentais na infraestrutura sejam priorizados, a exemplo da construção do Arco Metropolitano, rodovia essencial para o escoamento da produção industrial do novo polo em implantação no Litoral Norte, onde está sendo instalada a fábrica da Fiat e diversos outros empreendimentos de grande porte.

Armando citou, também, “outras obras federais importantes que precisam ser concluídas”, como a BR-104, a duplicação da BR-423 e a Ferrovia Transnordestina – visto que o modal ferroviário é fundamental para a nova logística estadual. Deve-se ainda completar uma série de obras de infraestrutura hídrica, como a Adutora do Pajeú, a duplicação da Adutora do Oeste, o Ramal de Entremontes, a Adutora do Agreste.

Outro ponto crucial para o desenvolvimento do estado, segundo o senador, é a requalificação e reorientação da matriz educacional pernambucana, que, na opinião dele, está com desempenho insuficiente no ensino médio e fundamental.

“Nós estamos com um desempenho no ensino fundamental que ainda é insuficiente e nós precisamos conectar o ensino médio com o ensino técnico-profissional. Eu diria o seguinte: Pernambuco será no futuro aquilo que o sistema educacional for nos próximos anos. Isso vai condicionar inteiramente, isso vai moldar o desenvolvimento de Pernambuco”, pontuou Armando. (Magno Martins)

NOTAS DO BLOG

Não é de hoje que professores criticam a política educacional de Eduardo Campos, focada em metas a qualquer custo, essas que muitas vezes podem não corresponder à realidade. Para piorar, com o pretexto de enxugar a máquina e modernizar sua gestão, Campos pretende municipalizar a maioria das escolas de Ensino Fundamental, entregando-as às prefeituras. Sabemos que a maioria dos municípios pernambucanos sofrem com as irresponsabilidades dos seus gestores. Faltam cadernos, carteiras, material de limpeza, livros e merenda! 

A política educacional de Eduardo Campos priorizou o técnico e desprezou o pedagógico. Não guardo ilusões de que Armando Monteiro vai fazer milagres pela área educacional, mas qualquer mudança que ele ou outro façam (colocando abaixo a época das ameças que as escolas vivem agora) será bem vinda!

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