Muito bem disse Erasmo Carlos em uma de suas
músicas: “Dizem que a mulher/ É o sexo
frágil/ Mas que mentira Absurda!/ Eu que faço parte/ Da rotina de uma delas/ Sei
que a força/ Está com elas”.
Nesse dia o mundo para num ato de reverência a
força que nasce do amor, da doação, da ternura, da coragem e da determinação da
mulher. Há papel que possa prender tua essência?
Mãe, amiga, esposa, companheira, ah, tantas faces
da mesma sinceridade de sentimento e amor, cada qual com seu sabor e sua
intensidade, e em todos eles, você!
É possível a um homem traduzir a grandeza do seu
ser. Arrisco-me apenas a repetir o que cantou Zé Ramalho: “Quem revelará o mistério que tenha fé? E quantos segredos traz o
coração de uma mulher?” Não nos cabe desvendá-la. A quem diga que só
podemos amá-las assim como um pecador diante da divindade. O mistério não deve
ser revelado sob pena de que se perca a fé, e em consequência disso a
esperança.
Dia após dia tu, mulher, prova teu valor. Seja nas
cadeiras das escolas e faculdades, seja na direção de empresas, nos tribunais,
nas salas de cirurgia, nos templos e no mais sagrado de todos os lugares: o
ceio da tua família. Tens como inimigos declarados o machismo, o preconceito e
a ignorância, mas nenhum deles supera sua fé, capacidade e força de vontade.
Que no teu dia possamos celebrar quem sóis, não as
imagens deturpadas que muitos querem que você se transforme. Ser mulher é mais
que um corpo bonito, cabelos esvoaçantes e joias. Encantar é bem mais que
seduzir! Amar é muito mais que as palavras podem dizer, é sentimento posto em
ação, é vida que gera vida! E que melhor professora que você mulher?
Se hoje alguém pode dizer que é o cara, é porque
antes uma mulher ensinou o tipo de cara que ele devia ser.
Todo
ser humano é do tamanho dos seus sonhos. Que hoje e sempre a mulher possa ser
do tamanho dos sonhos que nutre em seu interior e que este dia sirva apenas
para lembrar que todos os outros dias do ano também são seus.
Feliz
oito de março. Feliz Dia Internacional da Mulher!
Com
carinho a todas as mulheres,
Emerson Luiz Galindo Almeida.
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