A informação foi confirmada pela AMUPE. Em tempos de crise econômica e recessão, o corte de 30% na parcela do FPM põe muitos prefeitos em situação complicada.
“Não tenho nem como repassar o duodécimo para a Câmara de Vereadores”, adverte Luciano Duque (PT), prefeito de Serra Talhada. Segundo ele, ao final dos dois repasses seguintes, dias 20 e 30, o município sofrerá um corte de R$ 500 mil. “Se estava difícil, os municípios caminham agora para a falência geral”, desabafa.
Os prefeitos que souberam gerir seus municípios continuarão a manter serviços e salários, os gastadores colocarão a culpa de todos os males no governo federal, como é seu costume.
Não há outra receita para sair da crise e não ser a de cortar gastos desnecessários, que vão desde pequenos luxos nos gabinetes às tesouradas em funcionários fantasmas e assessores que apenas ocupam lugar no espaço, comparecendo apenas no dia do seu pagamento.
É necessário informar ao povo a existência desse corte e reconhecer o quanto ele dificulta a vida dos prefeitos de todo o Brasil, mas não se pode deixar de apontar o joio e o trigo. Afinal, o que o povo quer é que o dinheiro dos seus impostos volte para ele em serviços de qualidade. Os acordões da política são uma mancha que todos desejam verem removidas das bandeiras municipais.
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