quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Em relação ao dia de finados...

imagem ilustrativa


Essa foi a primeira vez que fui ao cemitério de Venturosa. Até agora evitava a visita ao local de descanso dos meus antepassados. Gostava mais da ideia que guardei dos meus entes queridos enquanto eles estavam vivos e as vezes admitir para nós mesmos o ciclo natural da vida é algo complicado, envolve muitas experiências.

Acompanhei meu pai na visita do túmulo do meu avô paterno e de minha avó materna, Luiz Enedino e Dona Marica. Enquanto procurávamos os jazigos me deparei com uma triste realidade. Sei que o que expressarei não é novidade para ninguém, mas a situação do Cemitério é vergonhosa. Não há mais espaço, não há como se locomover sem pisar sobre os túmulos. Enquanto estive lá alguém reclamava por não localizar o túmulo do pai - A cruz havia sido retirada .

Soube que já existe um terreno comprado para um novo cemitério embora não saiba a que pé vai o projeto. Mesmo que o novo cemitério venha a ser construído em breve o atual deve receber atenção do poder público. A forma como ele foi tratado durante tantos anos não transparece o respeito que aqueles que fizeram nossa história merecem. Recordo de uma revista impressa com parcos recursos por Genildo Bezerra, o palhaço Pipoquinha, que alertava desde o início dessa década sobre a situação caótica em que se encontrava o cemitério. Muito tempo se passou e quase nada foi feito.

Talvez porque os que lá repousam sejam incapazes de reclamar.

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