sexta-feira, 10 de abril de 2015

CEM DIAS DO GOVERNO PAULO CÂMARA E O ESTADO PARECE UMA BOMBA PRESTES A EXPLODIR

Enquanto a grande mídia estadual rasga elogios ao governador, vários setores se movimentam e mostram outra realidade daquela pintada nos jornais.

Os professores entram em greve. A categoria exige que se cumpra a lei do piso, que prevê aumento de 13,1% para toda categoria e não apenas para quem tem ensino médio. Na prática o governo premiou quem não avançou na própria formação e puniu os que o fizeram. Ninguém esquece do governador prometendo dobrar o salário dos docentes em quatro anos e agora não pagando nem o que exige a lei.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco além de ameaçar paralisar suas atividades não afasta a hipótese de fechar comarcas do interior. O motivo? O TJPE alega que o governo estadual reduziu os repasses ao judiciário. O governo nega, mas o TJPE estuda acionar a Justiça Federal. 

A polícia militar já faz barulho. Muitos falam que se o governador não cumprir com o que foi acordado com a categoria, outra greve vem aí.

Os defensores do governo estadual vão querer depositar o saldo dessa bagunça na conta de Dilma. Não devem. O governo de Paulo é um governo de continuidade, de onde o atual governador comandava as finanças, foi vendido como gestor eficiente, "homem que ajudou Eduardo a fazer" e que "sabia" como fazer.

Pernambuco foi mostrado como a locomotiva do Nordeste, o estado com todas as contas em dias, exemplo para o restante do país.

Não é o que os primeiros cem dias do governo atual parecem mostrar.

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