Governador de Pernambuco anuncia
aplicação de recursos diretamente nos municípios, mais liberdade para os
prefeitos e que está no páreo para as eleições de 2014
A cada dia o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, dá mais um passo para pavimentar seu nome entre os
presidenciáveis de 2014. O encontro com prefeitos dos 184 municípios de
Pernambuco na cidade de Gravatá é mais um episódio da jornada iniciada por Eduardo
rumo à presidência.
Em Janeiro a presidente Dilma
promoveu um encontro com os prefeitos em Brasília (http://emersonluizgalindo.blogspot.com.br/2013/01/atencao-prefeitos-dilma-facilitara.html)
para, entre outras coisas, reforçar seu contanto e fortalecer sua base para as
próximas eleições presidenciais.
Campos se reuniu com prefeitos de
todo estado para celebrar seu modelo de gestão e anunciar o que tem sido
apelidado pela impressa pernambucana de “pacote de bondades”. Explico: O
governo do estado vai liberar R$ 612 milhões em recursos para os municípios. Eduardo
criou o Fundo de Desenvolvimento dos Municípios – FDM, e é por ele que os
repasses serão feitos diretamente aos municípios, com menos burocracia que o
governo federal, já que será utilizada
livremente pelos prefeitos.
Não precisamos nos esforçar muito
para imaginar como os prefeitos ficaram felizes com essa notícia, já que dos
184 municípios pernambucanos 174 estão temporariamente impedidos de firmar
convênios com a União por apresentarem algum tipo de irregularidade no Cadastro
Único de Convênios da Secretaria do Tesouro Nacional. Só em Janeiro desse ano 169 municípios
pernambucanos já apontam irregularidades.
Ao propor um novo modelo de
repasse Eduardo Campos critica a burocratização do governo federal e
indiretamente o modelo de gestão da presidente Dilma. Em sua fala o neto de
Arraes afirma claramente que é preciso romper o binômio PT – PSDB.
Embora tenham sido aplaudido
pelos prefeitos ao anunciar o “pacote de bondades” muito desse montante será
administrado pelo próprio estado, já que está diretamente ligado a projetos
como o mãe coruja e o academia das cidades. O restante deve ser empregado
diretamente em obras de Infraestrutura, Educação, Saúde, Meio Ambiente e
Sustentabilidade. Pois é prefeitos,
vamos arregaçar as mangas!
Emerson Luiz
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