domingo, 17 de janeiro de 2010

Essa tal modernidade



Em companhia de milhões
Curto minha solidão
Em flashes, pixels
Dedos, toques de botão

Não, não botão
Minúsculas e leves teclas
A singrar horizontes infinitos
Gerar códigos, colorir telas

Estou nessa rede
Onde viver não é preciso
Mas sem a beleza do poeta
Digo que navegar é preciso


É preciso ser moderno
Ter acesso a informação
Milhões de amigos virtuais
Madrugadas de solidão

E quanto mais me preencho
De saber superficial
Desaprendo como escrever
Para tc de maneira lgl

E essa tal modernidade
Que para mim já é passado
Não tocou meu coração
Que já é automatizado.

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