Na avaliação da professora Vera Chaia, do departamento de política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a leve retomada na popularidade do governo da presidente pode representar um indício de que Dilma começa a dar passos mais firmes para uma possível reeleição.
Até o início das manifestações, Dilma sustentava o patamar de 63% de ótimo e bom. Com as ruas tomadas por movimentos sociais, a queda chegou a 31%. Além do Ibope, dados do Datafolha apresentados no último dia 10 também registraram elevação na popularidade, de 30% para 36%. A pesquisa foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
Os protestos perderam sua força, a moeda voltou a ter força frente ao dólar e o PIB do Brasil cresceu acima do esperado em uma época de crise mundial. Num momento positivo da economia os adversários perdem força. O PSDB já parte dividido pelo ego de José Serra que trabalha para minar a candidatura de Aécio, além disso, o partido se afastou das massas populares e não construiu um discurso convincente para atrair o apoio popular.
EDUARDO CAMPOS E MARINA SILVA
A professora comenta que a candidatura de Eduardo Campos ainda são se viabilizou e que ele não terá chaces reais de ameaçar a reeleição de Dilma.
Já Marina Silva sofre com o processo jurídico para formalizar seu partido, A REDE. A coleta de assinaturas tem de ser validade pelos cartórios eleitorais e isso provavelmente não ocorrerá no prazo para que ela dispute as eleições presidenciais de 2014.
Parece que Dilma pode ser reconduzida ao cargo não por tudo que o PT fez em seus governos, mas pela total falta de aptidão dos seus concorrentes.
Emerson Luiz
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