quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Do Diário de Pernambuco - Eduardo Campos é matéria internacional.


Eduardo Campos é destaque na revista "The Economist"

Publicação: 25/10/2012 15:27 Atualização: 26/10/2012 10:40
Revista inglesa fala sobre o desenvolvimento do estado e a visibilidade política de Eduardo Campos (Reprodução internet/ The Economist)
Revista inglesa fala sobre o desenvolvimento do estado e a visibilidade política de Eduardo Campos
Uma das revistas mais importantes do mundo, a inglesa The Economist, publica uma reportagem sobre o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Com o título "The Pernambuco model" (O modelo de Pernambuco), o texto diz que o socialista é um gestor moderno ao mesmo tempo que é um chefe político antiquado. 

A reportagem aborda o desenvolvimento de Pernambuco, desde o declínio da cultura da cana-de-açúcar até a recente industrialização do estado. A revista cita, por exemplo as obras realizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, como a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica. "Desde que Eduardo Campos assumiu o governo do estado, em 2007, a indústria em Pernambuco cresceu de 10% para 25% e deve atingir 30% em 2015, enquanto o Brasil teme pela desindustrialização", afirma o texto. 

The Economist também aborda as melhorias na educação, as ações na saúde e diz que o governador recebe críticas por não enfrentar a pobreza e cita que o Recife tem 600 favelas. Segundo a reportagem, Eduardo Campos responde que o governo tem feito o que pode. E aposta que a melhoria da infraestrutura, a atração de investimentos privados e a melhoria da educação vai eliminar as causas da miséria no estado. 

Os críticos, segundo a reportagem, afirmam que Eduardo Campos se transformou em uma versão moderna de um tradicional "coronel nordestino", sem desafiar a velha ordem rural, trocando apoio por empregos e favores e paralisando os opositores. Seus defensores, no entanto, alegam que ele é atuante e apresenta resultados. 

Em seguida, a revista afirma que os resultados da gestão transformaram Eduardo Campos em um potencial candidato às eleições presidenciais de 2014. E em um dos políticos com maior visibilidade do país. 

Clique aqui para conferir a reportagem em inglês

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

DO CONVERSA AFIADA: LULA, O CONSTRUTOR DE VITÓRIAS!


Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula


Saiu na Carta Maior: 

LULA, O CONSTRUTOR DE VITÓRIAS

Nas eleições municipais de São Paulo vencidas ontem pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ser o único presidente latino-americano que mantem intacta sua influência e a capacidade de conduzir as linhas de um projeto de poder de longo prazo. Basta fazer uma comparação rápida pelo continente para demonstrar a tese. Se a eleição de Dilma Rousseff há dois anos se deveu em grande parte ao ex-mandatário, a de Haddad foi uma obra que ele projetou e montou peça por peça desde o início, sob o olhar incrédulo da maioria, inclusive dentro do PT. O artigo é de Darío Pignotti, do Página/12.

Brasília – Nas eleições municipais de São Paulo vencidas ontem pelo PT, seu líder Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ser o único presidente latino-americano que mantem intacta sua influência e a capacidade de conduzir as linhas de um projeto de poder de longo prazo. Basta fazer uma comparação rápida pelo continente para demonstrar a tese. Há três meses, o presidente mexicano Felipe Calderón Hinojosa fracassou em sua tentativa de fazer com que sua agrupação, o direitista Partido Ação nacional, continuasse no poder no próximo mandato. Na Colômbia, o ex-presidente Álvaro Uribe viu seu projeto de poder belicista ser arquivado por seu sucessor, Juan Manuel Santos, um direitista envolvido hoje no diálogo de paz com a guerrilha das FARC.

A eleição de Fernando Haddad foi, sem dúvida, um triunfo da perspicácia política do ex-mandatário.

Comunicando-se por momentos com sinais devido a um tumor na laringe, Lula convenceu a cúpula do PT, há um ano, para que o até então pouco conhecido Fernando Haddad, fosse o candidato à prefeitura de São Paulo. Estava só. Os médicos tinham diagnosticado seu câncer no dia 28 de outubro de 2011. No dia 30 começou as sessões de quimioterapia e, na mesma semana, chamou seus companheiros para conversar sobre a ideia que vários viam como um capricho: a postulação desse graduado em Direito, Economia e Filosofia, autor de uma tese de doutorado sobre novas leituras de Marx, que nunca havia disputado um cargo majoritário. Finalmente, a direção petista acatou a candidatura do afilhado político de Lula em novembro do ano passado e a oposição ligada ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, líder do Partido da Socialdemocracia Brasileira (PSDB) comemorou antecipadamente o que imaginou seria uma derrota humilhante do PT nas eleições nesta cidade-estado de 11 milhões de habitantes que é São Paulo.

Dono se uma sensibilidade política impar, Lula se envolveu não só na defesa desse professor de 49 anos, que foi eleito ontem com mais de 56% dos votos, mas na nacionalização da eleição. Era praticamente o único petista convencido que seu partido era capaz de vencer em São Paulo e desferir assim um golpe no fígado da direita que havia feito da maior metrópole sulamericana uma trincheira ao projeto iniciado em 2003 com a chegada do maior partido da esquerda latino-americana ao Palácio do Planalto.

Essa obstinação colocou Lula a beira do ridículo midiático.

Desde o interior da empresa de entretenimento, notícias e desinformação Globo, o partido de fato cujo norte político tem sido atacar o governo petista da maneira que puder, surgiu a interpretação disseminada com força viral nos círculos políticos, de que o ex-torneiro mecânico estava debilitado por sua enfermidade e isso tinha feito feito com que ele perdesse o sentido da realidade ao pretender que o “poste” Haddad se tornasse um candidato viável.

A Globo baseava sua argumentação em um dado correto, o de que o postulante à prefeitura era um nada eleitoralmente, já que há 90 dias,
somente 3% dos paulistanos sabia de sua existência.

Ao longo da campanha, a Globo tratou Haddad com o mesmo script adotado em 2010 quando sua linha editorial foi mostrar a então candidata presidencial Dilma Rousseff como uma “ex-terrorista” sem luzes, tese urdida por Fernando Henrique Cardoso que a tratou como uma “marionete de Lula”. Cardoso e a Globo erraram o diagnóstico: Dilma demonstrou ter identidade própria e venceu as eleições presidenciais com 56 milhões de votos, derrotando Serra, do PSDB, o mesmo candidato que ontem foi derrotado por Fernando Haddad, em São Paulo.

Se a eleição de Dilma Rousseff há dois anos se deveu em grande parte ao ex-mandatário, a de Haddad foi uma obra que ele projetou e montou peça por peça desde o início, sem contar com a visibilidade que lhe dava o exercício da presidência.

Lula é um construtor obcecado e é o verdadeiro vencedor da eleição de ontem, a qual chegou a definir como uma “guerra” diante do bloco conservador que havia tomado como bandeira de campanha o escândalo de corrupção conhecido como “mensalão”, ocorrido durante seu governo entre 2003 e 2005.

A quimioterapia afetou o timbre de sua voz, mas isso não o impediu de participar como um militante de base em dezenas de atos em favor de Haddad e de dezenas de candidatos a prefeituras em todo o país antes do primeiro turno de 7 de outubro. Após um breve recesso em 17 de outubro quando viajou a Buenos Aires para reunir-se com a presidenta Cristina Fernández de Kirchner, no dia 19 Lula já estava animando outro comício em São Paulo na reta final do segundo turno realizado neste domingo.

A vigência política de Lula logo depois de deixar o governo é outro dado pouco usual na América Latina: nas recentes eleições presidenciais do México, o presidente Felipe Calderón foi derrotado pela oposição. Algo similar ocorre na Colômbia, onde o ex-presidente Álvaro Uribe viu seu projeto de guerra ser deixado de lado por seu sucessor Juan Manuel Santos em troca dos incipientes diálogos de paz com as FARC.

“Quero agradecer do fundo do meu coração ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sou grato ao presidente Lula pela confiança e o apoio sem os quais teria sido impossível vencer essa eleição”, disse Haddad diante de seus correligionários que se preparavam para os festejos na Avenida Paulista.

Haddad também agradeceu à presidenta Dilma que, na sexta-feira, havia
participado de uma festa privada por ocasião do aniversário de Lula que, no sábado, completou 67 anos.

O triunfo em São Paulo e o bom desempenho do partido governante nos 5.568 municípios que realizaram eleições em 7 de outubro, dos quais 50 tiveram segundo turno ontem, também foi uma vitória para Dilma, de 64 anos, ao cumprir a primeira metade de seu governo.

Haddad conquistou a confiança de Lula graças à sua gestão como ministro da Educação entre 2005 e 2012, quando implementou um programa de bolsas para estudantes pobres, o Prouni, que permitiu que cerca de um milhão de jovens chegassem à universidade. Agora deverá demonstrar que é competente para governar São Paulo e, se o fizer, confirmará seu nome como uma referência da nova geração petista, essa que Lula imagina, poderá governar o país na próxima década. Essa é a aposta de longo prazo do fundador do PT.

@DarioPignotti

Tradução: Katarina Peixoto

Eleições 2012 - Discurso da vitória de Fernando Haddad 28/10/2012



PT dá a volta por cima e elege o prefeito da maior cidade do país. Veja o discurso do prefeito eleito Fernando Haddad.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Refletindo com Paulo Coelho - Extraídos de sua página no G1

Fugindo do leão



Um grupo de monges – entre eles o grande abade Nicerius – passeava pelo deserto egípcio quando um leão surgiu diante deles.
Apavorados, todos se puseram a correr.
Anos depois, quando Nicerius estava em seu leito de morte, um dos monges resolveu perguntar:
“Abade, lembra-se do dia que encontramos o leão?”
Nicerius fez um sinal afirmativo com a cabeça.
“Foi a única vez que o vi ter medo”, continuou o monge.
“Mas eu não tive medo do leão”.
“Então por que correu junto com a gente?”
“Achei melhor fugir uma tarde de um animal, que passar o resto da vida fugindo da vaidade”.

A alegria e o amor


Um fiel aproximou-se do rabino Moche de Kobryn:
“De que maneira devo usar meus dias, para que Deus fique contente com meus atos?”
“Só existe uma alternativa: procure viver com amor”, respondeu o rabino.
Minutos depois, outro discípulo aproximou-se e fez a mesma pergunta.
“Só existe uma alternativa: procure viver com alegria”.
O primeiro discípulo ficou surpreso.
“Mas o conselho que o senhor me deu foi diferente!”
“Ao contrário”, disse Moche de Kobryn. “Foi exatamente igual”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Eduardo não nega nem afirma, mas garante que PSB está no páreo para 2014


Com informações do G1

Em todo o Brasil, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) elegeu 308 prefeitos no primeiro turno - um aumento de 42% em relação às eleições de 2008. Em conversa com a imprensa na tarde desta segunda-feira (8), o governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos, comentou o crescimento do partido e não confirmou a possibilidade de ser o candidato da legenda  nas eleições presidenciais de 2014. No entanto, na coletiva do domingo (7), após a apuração dos votos, o governador disse: "Em 2014 o PSB vai estar no jogo".

COMPANHEIROS DE OUTRORA... ELEIÇÃO DO REFICE DEIXA RELAÇÃO ENTRE EDUARDO E LULA ABALADA




Do blog de Magno Martins

Bem que o comando político do Palácio do Planalto tentou promover a reaproximação do ex-presidente Lula com o governador pernambucano Eduardo Campos, depois das acirradas disputas entre PT e PSB no primeiro turno, no Recife, Belo Horizonte e Fortaleza, que deixaram sequelas, a partir do momento em que os dois antigos aliados resolveram lançar candidatos próprios nessas capitais, analisa Ricardo Kotscho, no seu blog:

''A bandeira branca seria sinalizada com a participação de Campos no comício de Fernando Haddad, neste fim de semana, em São Paulo, ao lado da presidente Dilma Rousseff e de Lula. Nada deu certo nessa articulação porque, segundo um interlocutor, 'é difícil lidar com duas entidades'. Os dois velhos amigos continuam sem se falar desde julho.''

AÉCIO QUER O PERNAMBUCANO DANIEL COELHO NO CENÁRIO NACIONAL DO PSDB



Do Blog de Jamildo

Por causa do bom rendimento do deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) na eleição no Recife, o senador presidenciável Aécio Neves (PSDB) quer integrar o correligionário pernambucano ao seu projeto nacional. A informação é da coluna Painel, assinada por Vera Magalhães, do jornal Folha de São Paulo.

Em uma campanha independente do partido, Daniel desbancou o PT que governa a cidade há 12 anos e ficou em segundo lugar, com dez pontos percentuais de vantagem em relação a Humberto Costa (PT). Aécio participou de uma caminhada no centro da cidade.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

GERAÇÃO COCA-COLA ZERO




Nasci em 1983. A Ditadura já agonizava e a nação sonhava com a tão aguardada democracia. O povo ainda cantava Chico, Caetano, Geraldo Vandré e Gilberto Gil. Nordestinos como Elba Ramalho, Zé Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Moraes Moreira faziam a cabeça das gentes. O comunismo ainda era uma ameaça e Lula ainda não havia conhecido o poder do marketing político e amargaria, alguns anos mais tarde, sua primeira derrota à presidência para outro nordestino, só que este representava nossas elites, o jovem “caçador de marajás” Fernando Collor de Melo.
Bem, no final da década de 1980 e inicio dos anos 1990 ouvíamos o rock progressivo e engajado da Legião Urbana de Renato Russo. Também havia o Cazuza, o Barão Vermelho, os Titãs e dos Paralamas do Sucesso. A juventude era engajada. Foi ela que pintou as caras de verde e amarelo e foi às ruas pedir pelo Impeachment de Collor. Questionava-se o lixo cultural norte-americano, as injustiças sociais e o capitalismo selvagem que bestializava o ser humano. Não bastava ter voz, era necessário ter vez! Não se queria apenas ter vez, queríamos ter voz e atitude!
Como disse Renato Russo:
“Somos os filhos da Revolução/ Somos burgueses sem religião/ Somos o futuro da Nação.”
Geração Coca-Cola/ Geração Coca –Cola/ Geração Coca – Cola!
A Democracia política chegou, mas não a que nos garante igualdade de direitos, e dentre estes o direito à vida, à educação, saúde, trabalho e lazer. Os filhos da Revolução se tornaram adultos acomodados, cooptados pelo sistema e que abriram mão de sua criticidade para abraçar as benesses limitadas do clientelismo e do populismo.
Os jovens de hoje herdam a acomodação dos pais. Não questionam apenas esperam a nova tendência. Sejam as calças coloridas do Restart, as advertências do Safadão ou os Camaros amarelos dessa semi-vida.
Há pessoas que possuem mais de 1.000 amigos no Facebook e nenhum com quem possa abrir o coração e chorar suas desilusões num daqueles dias cruéis que a vida nos impõe. É necessário mudar! Deve-se retornar as fontes não com o saudosismo antiquado de que os dias passados eram melhores (não eram), mas como inspiração para travar as batalhas diárias que a sociedade precisa para seguir em frente livre dos parasitas e das desigualdades que nela existem.
Então proponho uma atualização para provocar as mentes dos meus poucos e fiéis leitores:

Geração Coca – Cola ZERO

Desde que nascemos fomos programados
A não pensar e aceitar
A navegar e continuar desenformados
Ouvir porcarias sem sentido e dançar
Desde que nascemos fomos obrigados
A comer e a trabalhar, sem questionar
Vamos a escola pra não aprender
E continuar o mesmo jogo que matou vocês
Somos os filhos da globalização
Somos ambiciosos sem senso e sem noção
Somos os seguidores do Safadão
Geração Coca – Cola Zero
Geração Coca – Cola Zero
Geração Coca – Cola Zero

Emerson Luiz



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Venturosa Oficial e a Venturosa Real.




Ariano Suassuna por anos defendeu a tese de que existem dois brasis: o Brasil real e o Brasil oficial. No Brasil real pessoas como José da Silva, 23 anos, acorda todos os dias antes das cinco para pegar no batente. No Brasil real ele trabalha muito, recebe bem menos do que merecia e é obrigado a sustentar a si mesmo e a auxiliar no sustento dos irmãos, uma dura realidade que não permite que ele estude ou sonhe com grandes realizações. Nesse Brasil o fato de José da Silva, 23 anos, ter nascido negro faz dele vítima de constantes preconceitos.
O Brasil oficial é aquele apresentado aos turistas estrangeiros e que é visto todos os dias no horário nobre da rede Globo de televisão. O Brasil dos ricos que caminham na orla do Rio de Janeiro, habitam os Jardins de São Paulo e até o mais pobre dos pobres possui casa própria e não sofre com os serviços públicos de saúde, educação, com transportes coletivos ou com a (falta de) segurança pública.
Então há os dois brasis (o real e o oficial) e duas venturosas: a real e a oficial.
Na Venturosa oficial, aquela que foi exibida durante toda uma campanha política a cidade é um oásis no meio do deserto. Mais de 600 barragens construídas, mais de uma dezena de PSF’s, escolas reformadas e funcionando em pleno vapor, serviços de saúde precisos e de ótima qualidade e o melhor governo do Estado de Pernambuco.
Eu moro na outra Venturosa. Habito na Venturosa real. Aquela onde sofremos muitas vezes com a ausência de médicos, a mesma onde um morador do sítio Campo Grande tem que se deslocar mais de oito quilômetros para ser atendido no PSF localizado no Sítio Azevém. Moro na Venturosa em que muitas ruas têm esgoto a céu aberto, onde há uma escassez de recursos hídricos mesmo com as tais 600 barragens, sim, 600 barragens e não barreiros, seiscentas BARRAGENS! Moro nesta Venturosa onde pagamos taxas de iluminação pública para ter postes apagados durante a noite, essa que precisa urgentemente de revisão.
Na Venturosa Oficial não há espaço para mim. Os questionamentos que faço incomodam seus habitantes. Durante o pleito desse ano fui “homenageado” em duas das músicas da campanha do candidato e prefeito eleito Ernandes Albuquerque. Deram-me a alcunha de “blogueiro revoltado que o povo não quer saber” e em outra num trecho célebre me mandaram embora da cidade direto para o Japão, ou de mula ou cavando buraco no chão. Sinto desapontar o autor da música e o coordenador que aprovou sua veiculação. Nem estou revoltado nem irei para o Japão. Resido na Venturosa real e vou continuar me esforçando para que ela melhore por meio da conscientização dos seus cidadãos e da educação dos seus jovens.
O blogueiro que vos escreve prefere chamar a si mesmo de cidadão indignado e promete continuar com seu trabalho, incansavelmente e insistentemente, pelos próximos quatro anos. Se quiserem mandar-me ao Japão exijo passagem de primeira classe, IDA e VOLTA– mas que esta não seja comprada com dinheiro dos cofres públicos – e desde já aviso: a internet lá é bem mais rápida!

Presidente Dilma defende bases sólidas para que o Brasil cresça com inclusão social.



Com informações de Carta Capital.

Em premiação as Empresas Mais Admiradas do Brasil onde estiveram presentes personalidades como Eike Batista, a presidente da Petrobrás Maria das Graças Foster  e o Ministro Celso Amorim a presidente Dilma falou sobre as bases sólidas para o crescimento econômico com inclusão social:
“Temos 194 milhões de habitantes e não seremos um país com distribuição de renda que não transforma em cidadãos consumidores a sua população” (...) “A importância da educação tem de ficar clara. É elemento fundamental para garantir uma classe média consistente, para não haver um processo de perda de renda. Para que tenhamos condições de ter massa crítica para investir em tecnologia e educação”.

Feliz dia do Professor

Sou um professor
John W. Schlatter – Extraído do livro "Canja de galinha para a alma".


Eu sou um professor.

Nasci no primeiro momento quando uma pergunta saltou da boca de uma criança.

Tenho sido muitas pessoas em muitos lugares. Sou Sócrates, estimulando a juventude de Atenas a descobrir novas idéias usando perguntas.

Sou Anne Sullivan, tamborilando segredos do universo sobre a mão estendida de Helen Keller.

Sou Esopo e Hans Christian Andersen, revelando a verdade por meio de muitas, muitas histórias.

Sou Darcy Ribeiro, construindo uma universidade a partir do nada no planalto brasileiro.

Sou Ayrton Senna, que transforma sua fama de herói esportista em recursos para educar crianças em seu país.

Sou Anísio Teixeira, na sua luta para a democratização daeducação para que todas as crianças brasileiras tenham acesso à Escola.

Os nomes daqueles que exerceram minha profissãoconstituem uma galeria da fama da humanidade: Buda, Paulo Freire, Confúcio, Montessori, Emília Ferreiro, Moisés, Jesus.

Eu sou também aqueles nomes e rostos que já foram esquecidos, mas cujas lições e cujo caráter serão para sempre lembrados nas realizações dos que educaram.

Já chorei de alegria nos casamentos de ex-alunos, ri de felicidade pelo nascimento de seus filhos e me peguei de cabeça baixa, em dor e confusão, junto a sepulturas cavadas cedo demais para corpos jovens demais.

No decorrer de um dia, já fui chamado para ser artista, amigo, enfermeiro, médico, treinador; tive de encontrar objetos perdidos, emprestar dinheiro; fui motorista de táxi, psicólogo, substituto de pai e mãe, vendedor, político e guardião da fé.

Apesar de mapas, gráficos, fórmulas, verbos, histórias e livros, na verdade não tive nada a ensinar aos meus alunos, porque o que eles de fato têm de aprender é quem eles são. E eu sei que é preciso um mundo para ensinar a uma pessoa quem ela é.

Eu sou um paradoxo. Quanto mais escuro, mais alta se faz ouvir minha voz. Quanto mais estou disposto a receber com simpatia o que vem de meus alunos, mais tenho para oferecer-lhes.

Riqueza material não faz parte dos meus objetivos, mas eu sou um caçador de tesouros, dedicado em tempo integral à procura de novas oportunidades para meus alunos usarem seus talentos e buscando sempre descobrir seu potencial, às vezes enterrado sob o sentimento do fracasso.

Sou o mais afortunado dos trabalhadores.

Um médico pode trazer uma vida ao mundo num só momento mágico. A mim é dado cuidar que a vida renasça a cada dia com novas perguntas, melhores idéias e amizades sólidas.

Um arquiteto sabe que, se construir com cuidado, sua estrutura pode durar séculos. Um professor sabe que, se construir com amor de verdade, sua obra com certeza durará para sempre.

Sou um guerreiro que luta todos os dias contra a pressão de colegas, a negatividade, o medo, o conformismo, o preconceito, a ignorância e a apatia. Mas tenho grandes aliados: a inteligência, a curiosidade, o apoio dos pais, a individualidade, a criatividade, a fé, o amor e o riso. Todos vêm reforçar minha trincheira.

E a quem devo agradecer pela vida maravilhosa que tenho, senão a vocês, pais, que me honraram ao confiar seus filhos, que são sua maior contribuição para a eternidade? E, assim, tenho um passado rico de recordações. Tenho um presente desafiador, cheio de aventuras e alegrias, porque me é dado passar todos os meus dias com o futuro. Sou um professor... e agradeço a Deus por isso todos os dias.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

DO JORNAL DO COMMERCIO: DIRCEU CONDENADO POR CORRUPÇÃO ATIVA


José Dirceu condenado por corrupção ativa no processo do mensalão

Voto de Marco Aurélio Mello pela condenação configurou maioria dos votos no tribunal

Publicado em 09/10/2012, às 19h10

Do JC Online

 / Foto: AFP

Foto: AFP

BRASÍLIA - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello deu o sexto voto pela condenação por corrupção ativa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, formando a maioria no Supremo. Além de Dirceu, também foram condenados pela maioria do tribunal o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
Marcos Valério, seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a ex-diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcelos e o ex-advogado da agência Rogério Tolentino também foram condenados pelo mesmo crime. O julgamento deste capítulo será retomado nesta quarta (10) com os votos de Celso de Mello e do presidente do STF, Carlos Ayres Britto.

Responsável por dar o voto que selou a condenação do homem forte do governo Lula, Marco Aurélio iniciou sua abordagem dizendo não ser possível acreditar que Delúbio tivesse montado um esquema dessa proporção sem o conhecimento da cúpula partidária.

"Tivesse Delúbio a desenvoltura intelectual e material a ele atribuída certamente não seria apenas tesoureiro do partido, quem sabe tivesse chegado a um cargo muito maior", disse. "Apontar Delúbio, e ele parece concordar, como bode expiatório como se tivesse autonomia suficiente para levantar milhões de reais e distribuir esses milhões ele próprio definindo os destinatários sem conhecimento da cúpula do PT, subestima a inteligência mediana", reforçou.

O ministro destacou as relações de Dirceu com os outros réus. Deu especial atenção ao fato de a ex-mulher dele, Ângela Saragoza, ter conseguido umfinanciamento imobiliário no Banco Rural, ter sido contratada pelo Banco BMG e vendido um apartamento a Tolentino. Todas essas ações ocorreram com envolvidos no esquema.

"José Dirceu valeu-se da estrutura do grupo para resolver problemas particulares da ex-cônjuge", disse. "Restou demonstrado, não bastasse a ordem natural das coisas, que José Dirceu realmente teve uma participação acentuada a meu ver nesses escabroso episódio", concluiu.

Ele destacou que Genoino assinou em nome do PT um dos empréstimos do esquema. Ressaltou que o ex-presidente do partido também participava de reuniões em que eram discutidos temas dos acordos políticos e que também se debatia ajuda financeira. Por esses motivos, para Marco Aurélio, não seria possível que Genoino não soubesse do esquema. "Poupem-me de atribuir a José Genoino, com a história de vida que tem, tamanha ingenuidade".

Dos dez réus julgados neste capítulo, apenas dois foram absolvidos. Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes, foi inocentado pelos oito ministros que já votaram. Geiza Dias, ex-funcionária de Valério, recebeu sete votos favoráveis à sua absolvição. Até agora, apenas Marco Aurélio Mello a condenou por entender que ela seria a autora material da corrupção, ainda que não fosse autora intelectual da ação.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

DECRETARAM O NOSSO FIM: "ACABOU-SE"

O post a seguir foi motivado pelo desenrolar da sucessão de prefeito em Venturosa, onde um grupo decretou o fim da oposição no município.



Decretaram o nosso fim.

“Acabou-se!”.
Venho discordar veementemente de tal afirmação. Nenhum ser humano é detentor da verdade, dono da história ou senhor do destino alheio. Os regimes onde um líder ou grupo são capazes de pela força decretar o fim dos sonhos, desejos e esperanças dos outros é chamado de ditadura! A ditadura oficial no Brasil foi extinta, e desde 1988 temos, no papel, a Carta Cons
titucional mais democrática do planeta.

“Acabou-se!”

Como acabar com o desejo de um povo que sonha com estruturas mais justas, com uma forma de governo participativa, com investimentos reais em educação, saúde, cultura, esporte e lazer? Como pôr fim a liberdade de escolha? Como por fim aos direitos individuais sagrados a cada um de nós?

“Acabou-se!”

 Como assim, acabou-se?

Acabou somente porque um projeto não foi escolhido pela maioria popular num determinado momento? Acabou porque um grupo que por ora detém o poder econômico e influencia os meios de comunicação locais e algumas esferas de poder assim o desejam? 
Infelizmente para os mentores e alguns de seus mais próximos seguidores essa profecia apocalíptica não vai se cumprir. A esperança não se cansa de lutar. Ernesto “Che” Guevara disse que os poderosos podem matar uma ou duas flores mas jamais deterão a chegada da primavera.

O poder é afrodisíaco: seduz, cega e deturpa a percepção. Não há somente santos ou pecadores neste processo e é injusto satanizar quem pensa diferente. A esse tipo de conduta seria muito feliz dizer que ela sim “acabou-se”. Como tantos outros fui perseguido, caluniado e até ameaçado. Coisas das quais não vale nem a pena expor, mas tudo por que como tantos (de um grupo ou de outro) manifestei meu pensamento e permaneci fiel a ele. Isto “acabou-se”? Gostaria de dizer que sim, mas creio que esta seja mais uma das utopias do nosso processo eleitoral.

O fato é que nada “acabou-se”. O povo continuará a sonhar com dias melhores, nós continuaremos unidos pelo propósito de uma cidade mais inclusiva e com mais oportunidades, continuaremos a expor nosso pensamento e a defender nossos ideais e dedicar todas as nossas forças pelo bem da cidade que tanto amamos.

Milhares de pessoas deram o seu sim a esse sonho e além de depositarem seu voto nos candidatos a prefeito elegeram cinco vereadores. Então assim como a fênix renasce das próprias cinzas não encaramos esses resultados como uma derrota. São apenas mais um passo dado no caminho que escolhermos trilhar na luta pelo que acreditamos ser melhor para nossa cidade. 

Nada “acabou-se”, estamos apenas começando.

Resultado das Eleições Municipais 2012 em Venturosa - PE

PREFEITO


* Onde aparece Ernande ler Ernandes.

VEREADORES



CANDIDATOS ELEITOS PARA PRIMEIRO MANDATO

NEGO DE ABILHO
EGNALDO TOMATINHA
DEDÊ
VALDIR
CHARLLES DE TONHO
VALDERLAN DE DEDA

Há uma anseio popular de que estes vereadores imprimam um novo espírito a Câmara Municipal de Vereadores. Um nobre e difícil missão a que estes homens se submeteram. Boa Sorte a todos em seus mandatos!