sexta-feira, 28 de setembro de 2012

20 ANOS DO IMPEACHMENT DE COLLOR

Fonte: Globo.com


Do G1, em Brasília
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Um dos principais fatos políticos na história do Brasil, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, atualmente senador pelo PTB, completa 20 anos nesta semana.
Em 29 de setembro de 1992, a Câmara dos Deputados aprovou a perda do cargo do ex-presidente, marco do processo que levou à renúncia e perda dos direitos políticos de Collor por oito anos.
Para relembrar os fatos que levaram à queda do então presidente, o G1 publica nesta sexta (28) e no sábado (29) um conjunto de reportagens com depoimentos de personagens relacionados ao episódio, como ministros, políticos e auxiliares de Collor, e apresenta toda a trajetória do impeachment por meio de fotos, vídeos, infográficos e história em quadrinhos.
Tudo começou em 1989, quando o Brasil realizou a primeira eleição direta após três décadas. Durante a campanha eleitoral para a escolha do primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura, Collor se apresentou como "caçador de marajás".
"Vamos fazer do nosso voto, a nossa arma. Para retirar do Palácio do Planalto, de Brasília, os maiores marajás deste país", disse Collor em um comício.
Arte impeachment collor 20 anos vale esta (Foto: Arte/G1)
Ele foi eleito com 35 milhões de votos contra 31 milhões recebidos pelo segundo colocado, o então sindicalista e hoje ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Meses depois da posse, em 15 de março de 1990, começaram a surgir denúncias de que o tesoureiro da campanha de Collor Paulo César Farias, o PC Farias, pediu dinheiro a empresários e ofereceu vantagens no governo.
Em 1991, Collor falou publicamente sobre as suspeitas. "Toda e qualquer denúncia tem que ser exemplarmente apurada", afirmou.
Em maio de 1992, uma reportagem da revista "Veja" levou à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso.
Pedro Collor disse à revista que PC Farias era "testa-de-ferro" do irmão e que o presidente sabia das atividades criminosas do tesoureiro.
Em 20 de junho de 1992, Collor negou relações com PC Farias. "Há cerca de dois anos não encontro o senhor Paulo César Farias, nem falo com ele. Mente quem afirma o contrário."
Diante da pressão da CPI, Collor pediu o apoio da população. "Que saiam no próximo domingo de casa com alguma das peças de roupa nas cores da nossa bandeira. Que exponham nas janelas, que exponham nas suas janelas toalhas, panos, o que tiver nas cores da nossa bandeira. Porque assim nós estaremos mostrando onde está a verdadeira maioria", disse o então presidente.
A estratégia foi mal-sucedida, e os chamados "caras-pintadas" saíram às ruas vestidos de preto e pedindo a saída de Collor da Presidência.
No mesmo mês, Collor sofreu outro revés. A CPI no Congresso concluiu que ele foi beneficiado pelo suposto esquema montado pelo ex-tesoureiro PC Farias.
O relatório da CPI afirmou que Collor cometeu crime de responsabilidade ao usar cheques fantasmas para o pagamento de despesas pessoais, como uma reforma na Casa da Dinda e a compra de um carro Fiat Elba. Com isso, o caminho para o impeachment estava aberto.
Em 29 de setembro de 1992, ocorreu o principal marco do processo que levou à saída de Collor da Presidência.
A Câmara aprovou o pedido de impeachment. O caso foi ao Senado, que abriu um processo para apurar se houve crime de responsabilidade e que deveria estar concluído em até 180 dias. A comissão de impeachment era presidida pelo presidente do Supremo, ministro Sidney Sanches.
Até lá, Collor ficaria afastado da presidência temporariamente, sendo substituído pelo vice Itamar Franco, o que só aconteceu em 2 de outubro de 1992. Foi o dia em que Collor desceu a rampa do Palácio do Planalto pela última vez.
Em 29 de dezembro, em uma sessão comandada pelo presidente do STF, o Senado decidiu que Fernando Collor era culpado pelo crime de responsabilidade.
Para tentar escapar da possível inelegibilidade por oito ano, o ex-presidente renunciou.
O Congresso entendeu que, mesmo assim, ele deveria perder os direitos políticos. O ex-presidente tentou questionar a inelegibilidade no Supremo, mas o tribunal entendeu que ele deveria mesmo perder os direitos políticos.
Então presidente do Supremo, Sidney Sanches, preside comissão de impeachment no Senado para julgar se Collor cometeu crime de responsabilidade (Foto: Acervo do STF)Então presidente do Supremo, Sidney Sanches, preside comissão de impeachment no Senado para julgar se Collor cometeu crime de responsabilidade (Foto: Acervo do STF)
Área criminal
Depois da derrota política, Collor foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por corrupção passiva (receber vantagem indevida). O processo começou a tramitar no Supremo em abril de 1993.
A Procuradoria argumentou que as despesas pessoais apontadas pela Câmara foram pagas com sobras do dinheiro da campanha de 1989.
Para condená-lo por corrupção passiva, era necessário que a Procuradoria provasse que Collor recebeu dinheiro em troca de favores e serviços prestados a corruptores.
Mas o STF entendeu que isso não foi comprovado e absolveu o ex-presidente por cinco votos a três, em dezembro de 1994 (veja no vídeo ao lado reportagem sobre a sessão do STF que absolveu o ex-presidente).
Collor voltou à política em 2002, ano em que perdeu a eleição para o governo de Alagoas. Em 2006, foi eleito senador pelo mesmo estado, cargo no qual permanece até hoje.
Morte de PC
Personagem central das denúncias que levaram à queda de Collor, PC Farias foi preso na Tailândia em novembro de 1993 em razão de um processo pelo qual respondia por sonegação fiscal.
Quase três anos depois, quando estava em liberdade condicional, ele e a namorada foram encontrados mortos em uma casa de praia em Maceió.
A polícia concluiu que PC foi morto pela namorada, que, segundo a versão policial, se suicidou em seguida. As circunstâncias e motivações do crime, no entanto, nunca foram completamente esclarecidas.

Dicas de Saúde: Esses são os alimentos mais saudáveis que existem!

* Até que os nutricionistas e a industria da beleza elenquem outros!
Fonte: Mundo estranho.

Quinteto saudávelPeixe, arroz, azeite, verduras e frutas reúnem o supra-sumo de que seu corpo precisa
ARROZ INTEGRAL
POR QUE É IMPORTANTE: Qualquer tipo de arroz tem muito carboidrato, mas o integral leva vantagem sobre os outros pois sua casca tem mais fibra, vitaminas e sais minerais
VAI BEM COM: Verduras verde-escuras, como espinafre e brócolis, que são fontes de ferro e fibra, ou sozinho mesmo
VEGETAIS CRUS
POR QUE SÃO IMPORTANTES: Alface, acelga, cenoura e beterraba regulam o organismo, possuem fibra, vitamina C e ferro. A aveia e o brócolis também têm esses nutrientes
VAI BEM: Como primeiro prato, antes da refeição. Isso permite melhor absorção de suas vitaminas e minerais, além de facilitar a digestão do que será ingerido em seguida
AZEITE DE OLIVA
POR QUE É IMPORTANTE: Oferece a chamada gordura monoinsaturada, que não gruda nas paredes das artérias e tem propriedades antioxidantes, prolongando a vida das células
VAI BEM COM: Folhas verde-escuras, frutas amarelas, castanhas e gema de ovo (no máximo quatro por semana, para não aumentar o colesterol)
FRUTAS AMARELAS
POR QUE SÃO IMPORTANTES: Abacaxi, banana, manga, mamão e todas as frutas com casca ou polpa amarelada têm muita fibra, carboidratos e vitamina A
VAI BEM: Como sobremesa e com uma saladinha de entrada, pois a vitamina A é mais bem absorvida na presença das gorduras vindas da refeição
PEIXE
POR QUE É IMPORTANTE: É uma rica fonte de proteínas. Além do peixe, a soja, o iogurte, o leite, a carne de vaca, o frango e o ovo têm altas doses desse nutriente
VAI BEM COM: Verduras cruas ou frutas. As vitaminas desses alimentos ajudam o organismo a aproveitar as substâncias que o peixe fornece

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quadrinho também é arte - Desenho de Jae Lee



Vamos orar pelo nosso querido Pe Zezinho


Informações do portal Globo.com


Religioso apresentou falta de memória e dificuldade na fala.
De acordo com os médicos quadro apresenta melhora progressiva.

Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Padre Zezinho está internado no Pio XII, em São José (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)Padre Zezinho está internado no Pio XII, em São
José (Foto: Reprodução/TV Vanguarda)
O escritor e cantor, José Fernandes de Oliveira, conhecido como Padre Zezinho, foi vítima de um leve Acidente Vascular Cerebral (AVC) do tipo isquêmico na noite desta quarta-feira (19).

O religioso, que mora em Taubaté, no interior de São Paulo, foi trazido para o Hospital Pio XII, em São José dos Campos, onde permanece internado.

Segundo os médicos, o diabetes pode ter provocado a falta de circulação em uma área do cérebro afetando a memória e a fala do sacerdote.
 De acordo com o boletim médico divulgado na tarde desta quinta-feira (20) o paciente apresentou melhora progressiva e vai permanecer internado para fazer novos exames neurológicos.

Padre Zezinho é autor de 1.500 canções religiosas, tendo gravado 120 discos e escrito pelo menos 55 livros.

NO VALE: Mulher entra em luta corporal contra 3 policiais, derruba sargento e quebra os óculos de um cabo



Ilustração
 Duas mulheres, uma de 30 e outra de 35 anos, ambas de Itaporanga, deram trabalho à Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira, 19. Elas bebiam em um bar nas proximidades do terminal rodoviário da cidade e estavam com o som do carro em uma altura não compatível para o horário, o que motivou moradores das proximidades a acionarem a polícia.

Uma guarnição da Polícia Militar foi até o local sem imaginar o trabalho que teria: contrariada, uma das mulheres, a dona do carro, baixou o som do veículo, mas passou a agredir verbalmente os policiais, conforme o boletim da PM. Ao receber voz de prisão do sargento comandante da guarnição por desacato, a acusada resistiu, entrou em luta corporal contra os três policias e chegou a derrubar um deles no chão e agredi-lo com chutes e pontapés.

O sargento ainda teve um relógio danificado, e um cabo saiu com seus óculos quebrados e ainda sofreu ameaça. Até a viatura policial ficou danificada. Depois de muita luta, a acusada foi contida. Receosos de machucá-la, os policiais disseram que preferiram não utilizar a força física, e, assim, conseguiram controlar a situação.

A mulher que estava na companhia da dona do carro não entrou na peleja física, mas agrediu moralmente os policiais e também terminou detida. As duas foram encaminhadas à delegacia de Itaporanga junto com o veículo, onde os PMs encontraram um litro de uísque.

No Relatório de Ocorrência Policial Militar , o comandante da guarnição registrou os crimes de desacato, desobediência, resistência, ameaça e som abusivo pelos quais elas vão responder em liberdade.


Folha do Vali

Blogosfera: Saiu no Pesqueira em Foco! Um belo exemplo para as empresas de telefonia.


Pernambucanos de 68 cidades podem fazer ligações de graça dos orelhões


Anatel determina gratuidade de ligações

 Moradores de 68 municípios pernambucanos podem usar os orelhões para fazer ligações locais para telefones fixos sem pagar nada. Essa medida foi tomada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como forma de punição aos serviços da empresa de telefoniaOi.

Em São Lourenço da Mata, há poucos aparelhos funcionando. Para matar a saudade de quem está longe, Ana Paula usa de graça o orelhão do lado da casa dela. Como em São Lourenço, em outros 67 municípios de Pernambuco, as ligações locais para telefones fixos estão gratuitas. Nem é preciso o uso do cartão.

Mas muitos nem sabiam da novidade. A ligação de graça não é um brinde da operadora. É uma determinação da Anatel. A medida é uma punição para Oi, que não cumpriu as metas estabelecidas para a telefonia pública.


A falta de pelo menos quatro orelhões para cada grupo de mil habitantes foi um dos motivos. De acordo com a Anatel, Pernambuco é um dos cinco estados brasileiros com menos orelhões funcionando. No estado existem mais de 39 mil telefones públicos e quase três mil estão em manutenção.

Em nota, a Oi informou que assumiu, no segundo semestre do ano passado, compromisso com a Anatel de revitalizar sua planta de telefones públicos e que o cronograma de realização dessas melhorias foi prejudicado por questões alheias à vontade da companhia, como o atraso na entrega de 135.000 equipamentos por parte de fornecedores nacionais e intempéries climáticas.

A empresa ainda ressaltou que optou por uma forma de compensação pública e voluntariamente ofereceu gratuidade no uso de orelhões nos municípios que não puderam ser atendidos no prazo acordado, como forma de reparação junto aos usuários dessas localidades. A Oi acrescentou que continua trabalhando no plano de recuperação dos orelhões e tem intensificado os esforços para mitigar os problemas enfrentados ao longo de sua execução. A companhia informou que, conforme estabelece o compromisso, cerca de 252 000 aparelhos serão trocados no período 2012/2013.

A lista atualizada com os municípios onde os orelhões funcionarão gratuitamente está disponível no site da Anatel – clique aqui para acessar.



Do G1 PE

Blogosfera: Saiu no Blog do Jornal Portal do Sertão


Daniel empata com Humberto no Recife‏

O candidato do PSB a prefeito do Recife, Geraldo Júlio, lidera com 39,1% a nova rodada de pesquisa do Instituto Opinião contratada com exclusividade por este blog. Em segundo lugar aparecem empatados o candidato do PSDB, Daniel Coelho, e Humberto Costa, do PT, com 18,6% e 18,3%, respectivamente. Mendonça Filho, do DEM, é o último com 6.8%.
Os demais candidatos não atingiram 1%. Roberto Numeriano, do PCB, e Jair Pedro, do PSTU, apareceram com 0,5% e Edna Costa, do PPL, 0,4%. Brancos e nulos somam 7,8% e indecisos 8%. Na espontânea, Geraldo Júlio também lidera com 32,6% e Humberto e Daniel empatam – 13,6% e 13%, respectivamente.
Mendonça aparece com 4,4%, Numeriano 0,3%, Jair Pedro 0,2% e Edna Costa 0,1%. Nesta modalidade, na qual o eleitor entrevistado é forçado a lembrar do nome do candidato sem o auxílio da cartela, brancos e nulos somam 7,3% e indecisos sobem para 28,1%.
O candidato do PT a prefeito do Recife, Humberto Costa, permanece com a maior taxa de rejeição entre os quatro mais competitivos, com 26,8%. Em relação à pesquisa anterior do Instituto Opinião, houve um crescimento de nove pontos percentuais – estava com 17%.
Em segundo lugar aparece o democrata Mendonça Filho com 12,5%, mantendo, assim, praticamente o percentual anterior, que era de 12%. Em terceiro surge Edna Costa (PPL) com 9,6% e em quarto Geraldo Júlio com 5,9%.
Dos quatro candidatos fortes, o tucano Daniel Coelho é o que detém a menor rejeição – 5,3, tendo recuado dois pontos – estava com 7,7%, acima, portanto, de Geraldo.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 16 de setembro com 1 mil entrevistados. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O protocolo do registro no TRE é o de número PE-00124/2012.

Fonte: blogdomagnomartins

Blogosfera: Saiu no blog de Jamildo


exclusivo

Só saio da política quando morrer, diz Severino Cavalcanti

POSTADO ÀS 20:44 EM 20 DE SETEMBRO DE 2012
Fotos: Fábio Jardelino/NE10
Por Gabriela López, do Blog de Jamildo

Após ter a candidatura à reeleição de prefeito de João Alfredo, no Agreste de Pernambuco, impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) por causa da Lei da Ficha Limpa e decidir não recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Severino Cavalcanti (PP), ex-presidente da Câmara dos Deputados, dedica-se agora a eleger Anna Mendes (PSDB). A tucana era postulante a vice e assumiu a cabeça da chapa após a renúncia do aliado. Nesta entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, que foi ao município nesta quinta-feira (20) ouvir lideranças políticas e a população, ele conta como foi a decisão de não recorrer, faz um balanço dos seus mandatos e assevera: só sai da política quando morrer.
BLOG DE JAMILDO - Por que o senhor não recorreu da impugnação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)?
SEVERINO CAVALCANTI - 
Eu não tinha certeza de que a decisão seria favorável a mim. Então, diante desta dúvida... eu já fui consagrado tantas vezes. Estou com 81 anos, meio cansado. Mas diante da realidade... eu iria depender da decisão do TSE. Poderia acontecer de eu disputar a eleição, ganhar e se eu fosse impugnado depois quem iria assumir seria Maria [Sebastiana, do PTB, candidata da oposição] e eu não quero que ela assuma de jeito nenhum, porque vai ser um desastre para João Alfredo. Mas estou tranquilo com a decisão.

BJ - O senhor pretende sair da política agora?
SC -
 Não, de jeito nenhum. Eu só saio da política quando morrer. Já fui deputado estadual sete vezes, três vezes deputado federal e prefeito duas vezes. Nunca eu vi um comício como o que foi feito ontem aqui. Se minha mulher visse, ia morrer de ciúme, porque nunca vi me beijarem tanto. [risos] A coisa que mais gosto é da política. Ontem eu fui dormir de 2h conversando com o pessoal. E fui dormir de 2h porque foram embora. Se precisasse ficar até 3h eu ficava. E eu acordo às 7h. Hoje já fui a Carpina [cidade vizinha], resolvi um problema lá.

BJ - Como o senhor mesmo disse, já ocupou vários cargos. Tem algum que o senhor ainda tem vontade de tentar?
SC -
 Se o cavalo passar selado eu monto. [risos] Eu não me conformo com qualquer coisa. Fui consagrado nas urnas. Sou um homem feliz. Tudo o que eu quis eu consegui. Fui corregedor-geral da Câmara... um pau de arara que não teve ensino universitário sai de João Alfredo, vai para São Paulo, consegue ficar rico. Meu carro era um Cadilac, na época era o carro mais luxuoso que tinha. Agora, tenho um filho deputado estadual [Zé Maurício] e uma filha secretária estadual [Ana Cavalcanti, de Esportes]. Tenho 81 anos. Disputar mais mandatos é muito difícil, mas não é impossível, porque eu gosto. Não vou [disputar eleições] porque eles [os filhos] estão na minha frente. Vou ficar fazendo assessoria, orientando o caminho mais fácil para João Alfredo. Vou ficar com Ana Mendes. Vou ser uma espécie de menino de recado dela. [risos] Eu não preciso marcar para os ministros me receberem, não. Eu só chego lá.

BJ - Qual é o balanço que você faz do seu mandato como prefeito de João Alfredo?
SC
 - A merenda de João Alfredo é a melhor do Estado. Tem mães que mandam os meninos para a escola para eles comerem. Antes, na gestão da Maria [que já foi prefeita], só tinha três dias por semana. Outra coisa, eu consegui agora um aparelho de Raio-X para o hospital. Antes as pessoas tinham que viajar para fazer o exame e agora eles vão fazer aqui. Já tenho a documentação e tudo. Também tem várias fábricas chegando a João Alfredo. Hoje também consegui a liberação de dinheiro para recuperar a estrada que liga João Alfredo a Salgadinho [a PE-088]. Eu consegui por intermédio de Luciano Marçal, do Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes]. Vai beneficiar não só João Alfredo, mas também as vicinais.

BJ - E na Câmara? Como foi a experiência como deputado, presidente da Câmara...
SC
 - Eu fui o único secretário da Câmara que devolveu dinheiro à União. No fim do mandato, quando sobra dinheiro, todo mundo dá para a imprensa. Por isso que a imprensa do Sul, Sudeste é contra mim. Em Garanhuns, no ano passado, Lula disse publicamente que deve o mandato dele a mim. Quando eu fui presidente da Câmara, arquivei sete pedidos de impeachment contra ele, porque não tinha nada contra ele. Era o poder econômico de São Paulo, do Rio Grande do Sul que pedia o afastamento dele.

BJ - Que análise o senhor faz da eleição no Recife?
SC
 - Olhe, eu sou do PP [partido que integra a coligação de Humberto Costa, do PT] e estou torcendo por Geraldo Julio [PSB]. Ele é o melhor candidato mesmo. Está melhor preparado. Vai dar maior respaldo ao Governo do Estado, porque os dois se entendem.

BJ - E sobre o Mensalão. O senhor acha que as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) vai interferir nas eleições municipais?
SC
 - Esse negócio de Mensalão é uma conversa mole. Todos os anos o poder econômico ajudava os deputados. Não tem um que não recebeu. Todos recebem doações de campanha, deputado, governador, presidente. Porque eleição é muito dispendiosa. Eu tive empresário que me dava cheque de R$ 200 mil, R$ 100 mil. Não tem um que não recebeu.

BJ - mas o que dizem do Mensalão é pagamento de propina em troca de apoio no Congresso...
SC 
- Isso eu não quero me meter. Nunca me meti e não sei se existia isso, porque eu não estava mais na Câmara quando isso apareceu.
Veja vídeo em instantes.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

REFLEXÕES SOBRE A NOVA PESQUISA IPEC EM VENTUROSA

Pesquisa não ganha eleição
“Ela não serve, de forma nenhuma, para você imaginar que esse resultado vai ser o resultado da eleição”. Edvaldo Silvestre Galindo Jr. comentando os resultados da pesquisa IPEC de intenção de votos para prefeito no município de Venturosa.
Não sou estatístico, então não cabe questionar se os números apresentados pelo IPEC são verídicos ou não. Mas enquanto cidadão livre e consciente, posso, sem nenhuma ressalva propor uma leitura mais atenta aos mesmos números e também a uma série de eventos ocorridos em nosso município.
Primeiro gostaria de chamar a atenção para a margem de erro da pesquisa. O dado é fornecido pelo próprio instituto, embora nunca seja divulgado no programa de rádio onde Edvaldo Silvestre e João Ferreira comunicam aos ouvintes os resultados de suas pesquisas:
“O Intervalo de Confiança da pesquisa é a proporção ou probabilidade ( P ) estimada mais a variação, para mais ou para menos, da margem de erro máxima de 6,33%, calculados para um nível de confiança de 95%, e, conseqüentemente, uma significância de 5%.”
Então vamos a pergunta feita pelo IPEC

INTENÇÃO DE VOTO ESPONTÂNEA PARA PREFEITO DE VENTUROSA

P. Em quem o(a) sr.(a) votaria para prefeito de Venturosa se a eleição fosse hoje?


(ÚNICA E ESPONTÂNEA) RESPOSTAS
TOTAL
Ernandes
55%
Lemos
37%
Dr. Eudes
1%
EM BRANCO / NULO
6%
NS / NR
1%
TOTAL / SOMA
100%


A margem de erro máxima é de 6,33% para mais ou para menos. Na pesquisa IPEC o candidato Ernandes que aparece com 55% poderá estar com reais  48,67% das intenções de voto e o candidato Lemos que aparece com 37% poderá estar com reais 43,33%. Somando brancos, nulos e indecisos ainda restam 7% do eleitorado .

 REJEIÇÃO ESTIMULADA PARA PREFEITO DE VENTUROSA
P. Se a eleição fosse hoje, em qual destes candidatos (...), o(a) sr.(a) não votaria de jeito nenhum para prefeito de Venturosa? (ÚNICA E ESTIMULADA COM CARTÃO – 02 NOMES)


 INTENÇÃO DE VOTO ESTIMULADA PARA PREFEITO DE VENTUROSA
P. Se a eleição para prefeito de Venturosa fosse hoje e os candidatos fossem estes (...), em qual deles o(a) sr.(a) votaria? (ÚNICA E ESTIMULADA COM CARTÃO – 02 NOMES)

RESPOSTAS TOTAL Ernandes 58% 
Lemos 39% 
EM BRANCO / NULO 2% 
NS / NR 1% 
TOTAL / SOMA 100%



Mais uma vez quero trabalhar com a margem de erro de 6,33%.
Assim Ernandes poderia ter 51,67% e Lemos  45,33%, uma diferença de apenas 6,34%. E isso com mais de quinze dias para o pleito.

E é bom ressaltar que há um grande número de eleitores de Ernandes que assume poder mudar sua intenção de voto antes do dia da eleição. Isso está expresso na página 14 da referida pesquisa.

 Por isso o senhor Edvaldo Silvestre, dono do IPEC, fez questão de frisar no dia em que divulgou os dados dessa pesquisa:

“E não podemos anular a possibilidade do candidato Lemos vencer as eleições de Venturosa.”

O mesmo Edvaldo Silvestre fez questão de frisar um erro clássico de todos os institutos de pesquisa: o caso de Paulo Maluf e Luiza Erundina em São Paulo. Todos os institutos apontavam Maluf como vitorioso até o sábado, véspera das eleições. E quando foram abertas as urnas quem se saiu vitoriosa foi Luiza Erundina.

O áudio se encontra aqui:


Mas quero destacar aqui outra fala do senhor Edvaldo Silvestre sobre a possibilidade de mudança dos dados apresentados em sua pesquisa de intenção de voto para prefeito de Venturosa:

Então muda e muda muito. Muda em Venturosa  e muda em todo canto. Então não se pode pegar esse resultado – ERNANDES 58 X LEMOS 39 – e desejar que ele seja o resultado da eleição. Ele não tem esse compromisso, essa finalidade. Daqui para a eleição vai acontecer muitos fatos e o cenário é outro completamente diferente.

Se o próprio dono do IPEC afirma isso, cabe aos partidários e cabos eleitorais trabalharem por seus candidatos porque nada é dado como certo!

Agora há dados que sempre questiono:

O contratante da pesquisa, a avaliação da administração e a nota do governo do Dr. Eudes Tenório Cavalcanti quando todos sabemos que ele é o principal cabo eleitoral do candidato Ernandes da Farmácia.

Os dados oficiais expostos no site: http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=8364

Dados da Pesquisa
PE-00113/2012

09/09/2012

14/09/2012

IPEC - INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS DE PERNAMBUCO

Eleições Municipais 2012



VENTUROSA/PE

Eudes Tenório Cavalcanti

Eudes Tenório Cavalcanti

Eudes Tenório Cavalcanti

6.000,00

Edivaldo Silvestre Galindo Júnior

CONRE 6º Região - nº 8786 

PARA CONCLUIR

Não digo que a pesquisa é mentirosa. Não sou estatístico, apenas expus dados que o próprio Instituto apresenta e que alguns por inocência, ou não, querem omitir para manipular a população. 

"Cada povo tem o governo que merece". Então, vamos escolher com sabedoria.

Emerson Luiz